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Startup israelense H2PRO vence competição internacional sobre desafio de energia
A start-up israelense H2PRO foi eleita a “melhor empresa em escala” na competição internacional New Energy Challenge, um evento internacional organizado anualmente pela Royal Dutch Shell. A H2PRO foi fundada com base em uma tecnologia de energia verde inovadora desenvolvida no Instituto de Tecnologia de Israel (Technion) que produz hidrogênio de forma eficiente, econômica e segura.
A H2PRO foi uma das cinco finalistas na competição de 2020. Além de ser a empresa mais jovem da lista, também era a única de Israel. A tecnologia inovadora da H2PRO anuncia uma nova era de produção de hidrogênio verde ao dividir a água em hidrogênio e oxigênio usando energia elétrica. A eletrólise tradicional produz hidrogênio e oxigênio simultaneamente, o que requer uma membrana para separá-los. O uso de uma membrana torna o sistema e o processo significativamente mais caros. O hidrogênio verde é um combustível alternativo que pode substituir o petróleo e o gás natural em longo prazo e desempenha um papel crítico na redução das emissões poluentes dos veículos, bem como na produção limpa de materiais e produtos químicos, aquecimento e armazenamento de energias renováveis.
A nova tecnologia torna a membrana desnecessária, já que os dois gases são produzidos em estágios diferentes. A tecnologia também aumenta a eficiência energética em 20-25% em comparação com as alternativas; melhora significativamente a segurança do processo de produção; reduz o custo de construção do sistema para aproximadamente metade; e aumenta a pressão do hidrogênio produzido, reduzindo assim o custo da compressão do hidrogênio a jusante.
A H2PRO foi fundada em 2019 pelos pesquisadores do Technion Dr. Gideon Grader (Faculdade de Engenharia Química), Dr. Avner Rothschild e Dr. Hen Dotan (Faculdade de Ciência e Engenharia de Materiais).
A empresa recebeu licença exclusiva para comercializar a tecnologia da unidade de transferência de tecnologia do Technion. Até o momento, levantou capital da Hyundai, Sumitomo e Bazan, e de investidores e fundos privados.
Acesse a notícia completa na página do Technion (em inglês).
Fonte: Technion.
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