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Startup do MIT desenvolveu unidades modulares de baixo consumo de energia que podem ser combinadas para criar instalações para remover milhões de toneladas de CO2 da atmosfera
Para evitar os piores efeitos das alterações climáticas, as Nações Unidas afirmaram que será necessário não só de reduzir as emissões, mas também remover o dióxido de carbono da atmosfera. Um método para conseguir a remoção de carbono é a captura e armazenamento direto a partir do ar. Estas tecnologias estão apenas em estágios iniciais, mas estão sendo feitos muitos esforços para seu progresso, na esperança de evitar os efeitos mais catastróficos das alterações climáticas.
A startup Noya, fundada por Josh Santos, ex-aluno do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, está trabalhando para acelerar a remoção direta de carbono do ar com um sistema modular de baixo consumo de energia que pode ser fabricado em massa e implantado em todo o mundo. A empresa planeja alimentar o seu sistema com energia renovável e construir as suas instalações perto de poços de injeção para armazenar carbono no subsolo.
Utilizando auditores terceirizados para verificar a quantidade de dióxido de carbono capturado, a startup está vendendo créditos de carbono para ajudar as organizações a atingir metas de emissões líquidas zero.
“Pense em nossos sistemas de captura direta de ar como painéis solares para negatividade de carbono”, disse Josh Santos. “Podemos empilhar essas caixas como um LEGO para obter escala no campo.”
A empresa, com três anos de existência, está atualmente construindo a sua primeira instalação piloto comercial e afirma que a primeira instalação comercial em grande escala terá capacidade para extrair milhões de toneladas de carbono do ar todos os anos. A Noya já garantiu milhões de dólares em pré-vendas para ajudar a construir suas primeiras instalações de organizações como Shopify e Watershed.
Os novos sistemas da Noya combinarão milhares de suas unidades modulares para criar instalações enormes que podem capturar milhões de toneladas de CO2 próximo aos poços de injeção existentes.
Cada uma das unidades da Noya tem aproximadamente o tamanho de um painel solar, com cerca de 1,80 metro de largura, 1,20 metro de altura e 30 centímetros de espessura. Um ventilador sopra ar através de pequenos canais em cada unidade que contém o material de captura de carbono da Noya. A solução de material da empresa consiste em um monólito de carvão ativado e uma matéria-prima química proprietária que se liga ao carbono do ar. Quando o material fica saturado com carbono, a eletricidade é aplicada ao material e um leve vácuo coleta um fluxo puro de carbono.
O objetivo é que cada um dos módulos do Noya retire cerca de 60 toneladas de CO2 da atmosfera por ano.
Acesse a notícia completa na página do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (em inglês).
Fonte: Zach Winn, MIT News.
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