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Resíduos verdes são reaproveitados em jardins de campus na UnB

Fonte

UnB | Universidade de Brasília

Data

segunda-feira, 26 novembro 2018 11:30

Estudo aponta economia com implantação de sistema de compostagem. Incentivo à sustentabilidade, redução do lixo e de produtos químicos são outros ganhos.

Toda semana, sete ou oito metros cúbicos de resíduos verdes são coletados no campus Darcy Ribeiro da UnB. O material é resultado da poda de árvores e limpeza de canteiros. Até maio de 2017, grande parte desses rejeitos era descartada em aterros sanitários, fato que gerava despesas para a Universidade e ia na contramão de atitudes para a promoção da sustentabilidade.

Para mudar isso, um projeto encabeçado pela Assessoria de Sustentabilidade Ambiental (ASA), em parceria com a Prefeitura do campus (PRC), propôs uma alternativa ecológica para a destinação dos resíduos. Ao invés de desprezados, galhos de árvores, folhagens e restos de grama passaram a ser reaproveitados por meio da compostagem. A técnica consiste no controle do processo natural de decomposição da matéria orgânica para obtenção de produto rico em nutrientes, que pode ser utilizado como adubo natural na jardinagem.

Em curso há mais de um ano, a medida atende a objetivos estabelecidos pela Universidade em seu Plano de Logística Sustentável (PLS). O objetivo principal é aproximar a comunidade das boas práticas ambientais e reduzir impactos provocados pela geração de resíduo. O sistema teve seu modelo inspirado em política adotada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e está de acordo com as normas legais para gerenciamento de resíduos sólidos.

“O processo da compostagem de material verde é fundamental para a mudança de comportamento no uso e na destinação final dos nossos resíduos. Estamos cuidando dos nossos rejeitos da melhor maneira possível”, ressalta o coordenador da ASA, Pedro Zuchi, à frente do projeto.

Coordenador de Parques e Jardins na PRC, Matheus Maramaldo enumera algumas vantagens já percebidas a partir da adoção do sistema. “A adubação química foi reduzida, alcançamos melhora nos quesitos físicos dos jardins e diminuímos a necessidade de irrigação. Com a nutrição gradativa, a umidade é mantida”, destaca.

Na avaliação de Pedro Zuchi, além de contribuir para minimizar os danos ambientais provocados pela produção excessiva do lixo, a iniciativa também gera economia para a Universidade. Uma estimativa realizada por estudantes e técnicos da UnB das áreas de Arquitetura, Economia, Ciências Ambientais e Agronomia, sob a coordenação do docente, calculou os custos evitados e os benefícios trazidos, a partir de dados da fase inicial de implementação do projeto.

O estudo demonstrou que a adoção do sistema pode gerar economia de R$ 36.721 anuais e de R$ 3.060 mensais para a Universidade. Os cálculos contemplaram despesas com transporte, compra de adubos químicos e aterramento dos rejeitos. Se considerados os benefícios totais, que incluem a produção de adubo natural como insumo para a Universidade, a redução de despesas anuais chega a R$ 48.180 – uma média mensal de R$ 4.015.

Acesse a notícia completa no site da UnB.

Fonte: Serena Veloso, UnB. Imagem:  Mariana Costa/Secom UnB.

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