Destaque

Projeto executa ações para conservação do solo nas áreas de proteção da ararinha-azul

Fonte

UNIVASF | Universidade Federal do Vale do São Francisco

Data

quarta-feira, 11 outubro 2023 18:15

O Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (NEMA) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) finalizou a implantação de cerca de 19 mil metros de cordões em contorno e 54 barragens de detenção, em áreas degradadas nas Unidades de Conservação (UC) da ararinha-azul, em Curaçá/BA. O objetivo é contribuir com o controle dos principais tipos de erosão do solo e favorecer a recomposição da vegetação nativa. Essas são algumas das tecnologias sociais já implantadas por meio do Projeto RE-Habitar Ararinha-azul, que executa a recuperação hidroambiental na região, ao unir essas ações de prevenção à desertificação com técnicas de plantio e semeadura.

Os cordões em contorno são valas escavadas, de forma nivelada, no solo. Essa tecnologia social auxilia o controle da erosão hídrica em superfícies inclinadas e expostas, reduzindo a velocidade das águas sobre o terreno. Desse modo, impede a perda de solo e de sua fertilidade, favorece a infiltração e a manutenção de água na área e protege margens e leito dos rios e riachos, além de reservatórios, estradas e barrancos.

Já as barragens de detenção são pequenos barramentos de pedras soltas, que têm o objetivo de auxiliar o controle da erosão em sulcos, que são como ‘caminhos’ nos solos formados pela ação das enxurradas. Portanto, com essa tecnologia social, é possível reduzir a geração de sedimentos e o assoreamento dos cursos d’água, contribuindo também para a produtividade e o manejo sustentável das áreas agrícolas.

“Ao atuar na conservação do solo e da água, essas tecnologias desempenham um importante papel no combate e prevenção à desertificação, além de proporcionar melhorias na produção agrícola, mitigando os efeitos da seca para as famílias sertanejas. No contexto do projeto, elas contribuem para o sucesso das técnicas de plantio e semeadura implantadas, além de auxiliar a regeneração natural e manutenção da vegetação nativa já estabelecida”, ressaltou Anderson Souza, pesquisador do RE-Habitar Ararinha-azul.

Devido ao baixo custo, facilidade de construção e uso de ferramentas simples, essas ações possuem grande potencial para serem replicadas pela própria comunidade. Com esse propósito, o projeto ofertou cursos de capacitação gratuitos para construção dessas tecnologias sociais na região. Os guias de campo, oferecidos como material de apoio dos cursos, também podem ser baixados gratuitamente, em formato PDF, na página do NEMA.

Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal do Vale do São Francisco.

Fonte: Univasf.

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