Destaque

Projeto Albatroz abre centro de educação ambiental em Cabo Frio

Fonte

Agência Brasil

Data

segunda-feira, 25 setembro 2023 18:30

No último dia 24 de setembro, o Projeto Albatroz inaugurou o seu primeiro Centro de Visitação e Educação Ambiental Marinha, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro, que ficará aberto gratuitamente de quinta-feira a domingo, das 11h00 às 18h00, para os moradores das comunidades do entorno. Para turistas, será cobrada taxa de R$ 15.

“A ideia é que o centro seja a casa das comunidades do entorno e que as pessoas se sintam apropriadas pelo processo”, disse Tatiana Neves, fundadora e coordenadora geral do Projeto Albatroz.

Os moradores serão cadastrados para ter acesso gratuito ao Centro de Visitação. O Projeto Albatroz vai dar acesso gratuito para estudantes das escolas públicas municipais, que já recebem o Programa Albatroz nas Escolas, em parceria com as secretarias municipais de Educação. “A gente vai trazer as crianças para dentro do centro também. A nossa premissa básica é dar oportunidade de conhecimento para as crianças que, muitas vezes, não têm”, explicou Tatiana Neves.

Centro de Visitação

“O centro tem pavilhões de exposição, áreas ao ar livre, uma trilha de mangue, onde tem placas mostrando as espécies de Caranguejo Uçá, do Guaiamu. É uma sala de aula ao ar livre, onde as pessoas podem vivenciar um pouco a natureza”, informou Tatiana.

No final da trilha, se vê a Lagoa de Araruama. Em um píer de observação, os visitantes podem acompanhar as aves que se alimentam nos bancos de areia, bem próximos da área. “As pessoas vão conseguir avistar as aves, sem alterar o seu comportamento. São aves migradoras de vários locais e residentes na nossa região também”.

Há também um centro informativo logo no início do projeto. Na calçada dos ecossistemas, há painéis que vão mostrando a sucessão de ecossistemas marinho e costeiro. O primeiro pavilhão foi denominado Oceano e reúne espécies marinhas de alto-mar, como os albatrozes. No local, há uma reprodução da Ilha Geórgia do Sul, que é um dos locais mais importantes de reprodução de albatrozes, que fica na região subantártica, e a réplica de um casal dessas aves em tamanho real, no ninho, em um cenário que reproduz o local onde eles se reproduzem. Há também uma ossada completa de uma baleia jubarte, montada e suspensa.

Tatiana informou que essa é a segunda ossada de baleia jubarte existente no Rio de Janeiro. A primeira está no AquaRio, na Praça Mauá, região portuária da capital fluminense. “É a nossa cereja do bolo”, disse a coordenadora.

No centro há informações também de vários outros projetos, como o Meros do Brasil; o Golfinho Rotador, de Fernando de Noronha; o Coral Vivo; as Tartarugas Marinhas. “É um espaço em que a gente fala de todos esses animais, ícones do oceano. A gente está na década do oceano, decretada pela Organização das Nações Unidas e que vai acontecer entre 2021 e 2030”.

O espaço está integrado à questão da cultura oceânica, com o objetivo de trazer essa cultura para as comunidades que vivem do mar e para o mar, concluiu Tatiana.

Acesse a página do Projeto Albatroz.

Acesse a notícia completa na página da Agência Brasil.

Fonte: Alana Gandra, Agência Brasil.

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