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Povos e comunidades tradicionais devem ser protagonistas da bioeconomia amazônica, apontam especialistas
Mais de 300 pessoas já assistiram ao debate online sobre os desafios da bioeconomia nos países da Amazônia, realizado no último dia 15 de maio no canal do youtube da Embrapa.
Debatedores do Brasil, da Colômbia e do Equador abordaram o surgimento do conceito no mundo, as diferentes abordagens regionais e mundiais, como governos e sociedades estão tratando essa questão e as perspectivas que precisam ser consideradas na bioeconomia amazônica.
A literatura aponta três visões relacionadas ao tema:
- a bioeconomia biotecnológica, focada em tecnologias intensivas em ciência para aumentar a eficiência ambiental;
- a bioeconomia de biorrecursos, que propõe o aumento de produtividade e intensificação do uso do solo; e
- a bioeconomia voltada aos processos ecológicos que promovem a biodiversidade, entre outras questões.
“Busca-se uma perspectiva voltada para a América Latina, em especial, para a Amazônia, que tenha como eixos a sustentabilidade, a inclusão de povos e comunidades tradicionais, a valorização do conhecimento local, da cultura e das pessoas da região”, afirmou a Dra. Joice Ferreira, pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental. Os especialistas concordam que a economia da sociobiodiversidade tem como protagonistas as comunidades e povos tradicionais da Amazônia.
Participaram do debate Angelica Rojas Moncada, da Fundación para la Conservación y el Desarrollo Sostenible (FCDS), da Colômbia; Diana Astudillo, da Universidad Regional Amazónica Ikiam, no Equador; Mónica Trujillo e Claudia Coleoni, do Stockholm Environment Institute (SEI), na Suécia; e a Dra. Joice Ferreira, da Embrapa Amazônia Oriental, no Brasil. O moderador do debate foi o Dr. César Tenório, do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Brasil).
Assista ao debate na íntegra:
O evento foi promovido por uma rede de instituições de pesquisa do Brasil e da França, que inclui a Embrapa, a Universidade Federal do Pará (UFPA), por meio do Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares (Ineaf), a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e o Cirad, organização francesa de pesquisa agronômica e de cooperação internacional.
Acesse a notícia completa na página da Embrapa.
Fonte: Ana Laura Lima, Embrapa Amazônia Oriental.
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