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Pesquisadores desenvolvem nova maneira ecologicamente sensível de produzir nanocristais altamente versáteis
Dois recursos renováveis – celulose da polpa de madeira e quitina das cascas de caranguejos, lagostas e outros crustáceos – são conhecidos pelos químicos industriais por seu potencial para criar nanocristais altamente versáteis, úteis para a fabricação de produtos farmacêuticos, cosméticos, aditivos industriais e muito mais.
Uma equipe de pesquisadores – liderada pela Dra. Audrey Moores, professora do Departamento de Química da Universidade McGill, no Canadá, pelo doutorando Tony Jin e pelo colaborador Dr. Edmond Lam, do Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá (NRC) – desenvolveu uma nova maneira ecologicamente sensível de produzir esses nanocristais por meio de um processo chamado de envelhecimento em agitador de alta umidade. A nova técnica representa um avanço em relação aos métodos existentes, pois custa menos, usa menos água e elimina a necessidade de solventes tóxicos, ao mesmo tempo em que produz maiores rendimentos.
“Esta pesquisa é importante porque na indústria de celulose e papel, ou no tratamento de resíduos de crustáceos, o uso de água e a geração de efluentes é a causa número um de preocupação ambiental e consequente limitação industrial”, disse a professora Audrey Moores.
O trabalho, publicado na revista científica Angewandte Chemie, baseia-se em uma história de desenvolvimentos pioneiros feitos por pesquisadores da Universidade McGill no campo da mecanoquímica sem solvente, em que a força mecânica é usada para conduzir reações químicas. Ao combinar uma técnica de moagem com um processo de envelhecimento em um ambiente de alta umidade, os pesquisadores conseguiram produzir nanocristais de alta qualidade com maior controle do que usando apenas métodos mecânicos.
Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Universidade McGill (em inglês).
Fonte: Katherine Gombay, Universidade McGill.
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