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Pesquisa utiliza biocarvão de casca de laranjeira e eucalipto para filtrar esgoto
O uso de biocarvões residuais de laranjeiras e eucalipto para tratamento de esgoto sanitário em sistema piloto de wetland construído está sendo testado em um projeto de pesquisa de Iara Carmona, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Recursos Florestais da Universidade de São Paulo (USP), sob orientação do Dr. Ananias Dias Júnior, professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
Para investigar a eficiência do sistema foram instalados três protótipos de sistemas de wetland de fluxo contínuo em pequena escala nas instalações da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) administradas pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) na cidade de Jerônimo Monteiro, no sul do Espírito Santo. As amostras de esgoto de entrada e de saída do sistema estão sendo coletadas a cada três dias e passando por análises físico-químicas semanalmente, a fim de avaliar a eficiência do tratamento com biocarvões.
“Alguns resultados já mostram a eficiência do tratamento, principalmente com biocarvão de laranjeira. Ele possui uma área superficial média de 140 metros quadrados por grama (m²/g) e está sendo capaz de reduzir significativamente os sólidos sedimentáveis, turbidez, nitrogênio, fósforo e oxigênio consumido do esgoto sanitário, que são parâmetros bastante utilizados para avaliar a qualidade do efluente. São resultados muito satisfatórios e que atendem aos limites estabelecidos pela Resolução 430/2011 do Conselho Nacional do Meio Ambiente, que dispõe sobre condições, parâmetros, padrões e diretrizes para gestão do lançamento de efluentes em corpos de água”, afirmou o professor Ananias.
Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal do Espírito Santo.
Fonte: Sueli de Freitas e Thereza Marinho, UFES.
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