Destaque

Pesquisa sobre 177 anos de estudos das Diatomáceas é publicada nos Anais da Academia Brasileira de Ciências

Fonte

UFAM | Universidade Federal do Amazonas

Data

segunda-feira, 17 outubro 2022 07:25

O Dr. Elton Augusto Lehmkuhl e a Dra. Angela Maria da Silva Lehmkuhl, professores do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ)da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) integram um grupo de seis pesquisadores de diferentes universidades brasileiras que publicaram artigo nos Anais da Academia Brasileira de Ciências intitulado “177 years of diatom studies in Brazil: knowledge, gaps, and perspectives  (177 anos de estudos de diatomáceas no Brasil: conhecimento, lacunas e perspectivas).

De acordo com o professor Elton Lehmkuhl, os objetivos da pesquisa foram sumarizar e categorizar tópicos das pesquisas com diatomáceas no Brasil, descrever como os estudos relacionados evoluíram e se desenvolveram ao longo do tempo, identificar as regiões e ambientes mais estudados e indicar as principais instituições e trabalhos abordando a pesquisa de diatomáceas e as interações relacionadas. Segundo ele, as diatomáceas podem ser encontradas em qualquer lugar que tenha água, como rios, lagos, oceanos, poças de água e outros lugares. “Elas são algas microscópicas unicelulares caracterizadas pelas ornamentações em sua carapaça de sílica”, afirmou o professor que acredita que “consta em registro algo em torno de 10 a 30 mil espécies identificadas em todo mundo.”

“Portanto é um grupo de organismos bem diverso e rico. Os estudos com diatomáceas de água doce no Brasil tiveram início no século XIX, no lago Tefé, no município de Tefé, estado do Amazonas. Somente em 1959 se intensificaram e expandiram para outras regiões do Brasil. A partir deste período, as diatomáceas foram mais estudadas na região sul e sudeste. Hoje em dia já temos amostras de todas as regiões e já foram descobertas várias espécies brasileiras”, completou o pesquisador.

Etapas investigadas 

O pesquisador acrescentou que os estudos podem ser divididos em duas etapas. “A primeira etapa é a exploratória que busca o conhecimento das espécies e que estão na nossa biodiversidade, que envolve a coleta e a identificação das espécies dos mais diferentes ambientes e lugares. Esta etapa pode durar séculos, pois o Brasil é muito grande e subamostrado. A segunda etapa é a de aplicação dos conhecimentos científicos que essas espécies podem nos fornecer. Esta última ocorre quando já temos a possibilidade de aplicar o conhecimento sobre as diatomáceas para utilizá-las como ferramentas. Isso se dá para diferentes fins como por exemplo verificação de qualidade da água para consumo humano, represas, tanques de criação de peixes, conservação da biodiversidade, produção de substâncias como óleo e biocombustíveis, prospecção de petróleo, estudos forenses e vários outros”, explicou o professor Elton Lehmkuhl.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal do Amazonas.

Fonte: Sebastião de Oliveira, Ascom UFAM.

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