Destaque

Paraná terá rede de pesquisadores na área de Hidrogênio

Fonte

Fundação Araucária

Data

quinta-feira, 9 maio 2024 16:35

A Fundação Araucária e a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) do Paraná lançaram, no último dia 6 de maio, o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Hidrogênio. Serão investidos cerca de R$ 3,7 milhões para viabilizar as ações do novo arranjo, que já conta com vinte pesquisadores com atuação e destaque no tema do hidrogênio (H2) de quatro universidades estaduais e duas federais.

Ramiro Wahrhaftig, presidente da Fundação Araucária, reforçou que os novos arranjos têm a vocação de fazer pesquisa colaborativa no estado e que o Paraná tem uma rede extraordinária de pesquisadores. “Temos quase 23 mil doutores nas instituições de ciência, tecnologia e ensino superior do Paraná e na sociedade do conhecimento os doutores fazem muita diferença. Por isso precisam estar envolvidos nas ações em prol da comunidade”, afirmou o presidente.

O NAPI Hidrogênio tem como objetivo criar uma rede de pesquisa e inovação no Paraná, buscando articular ações que envolvam instituições públicas e privadas, de forma a impulsionar, principalmente, o desenvolvimento de tecnologias, a oferta de serviços, e a formação de recursos humanos especializados na área do hidrogênio renovável de baixo carbono, tendo como ação inicial prioritária o desenvolvimento da rota que utiliza a biomassa residual.

Segundo o Dr. Helton José Alves, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e articulador do NAPI Hidrogênio, há muitas iniciativas que envolvem a produção do hidrogênio usando fontes de energias renováveis, mas o NAPI Hidrogênio tem como foco principal o desenvolvimento da rota tecnológica que envolve a biomassa como uma fonte de hidrogênio.  “Nesse contexto nós estamos falando de descarbonização da nossa economia, uma vez que nós substituímos o hidrogênio de origem fóssil por fontes que são renováveis, principalmente a biomassa”, explicou o pesquisador.

A configuração inicial do NAPI Hidrogênio conta com doze laboratórios envolvidos e oito Programas de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual do Centro Oeste (UNICENTRO), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Conta ainda com parcerias com diversas instituições do Estado do Paraná que atuam na área de CT&I, setor produtivo e demais colaboradores.

O pesquisador Helton José Alves ressaltou que há um cenário favorável no Paraná que já possui a Lei 11.410/23, que cria a Política Estadual do Hidrogênio Renovável. “O NAPI vem somar esforços a todas as iniciativas já existentes no Paraná de forma a promover o desenvolvimento da economia do hidrogênio, valorizar as cadeias produtivas que têm interface com este tema seja no quesito de matéria-prima, de serviço, logística, transporte ou uso final a partir de produtos derivados do H2”, destacou o articulador do NAPI Hidrogênio.

Acesse a notícia completa na página da Fundação Araucária.

Fonte: Fundação Araucária.

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