Destaque

Novo estudo relaciona eventos climáticos extremos e mortes em todo o mundo

Fonte

Instituto Karolinska

Data

sexta-feira, 10 junho 2022 15:30

O Dr. Ziad El-Khatib e o Dr. Johan von Schreeb, pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia, juntamente com os colegas pesquisadores Dr. Sanni Yaya, da Universidade de Ottawa, no Canadá, e o Dr. Maral Amirkhani e o Dr. Shidrokh Ghaemiood, do Instituto Bahá’í de Ensino Superior (BIHE), no Irã, são os autores de um artigo sobre a relação entre eventos climáticos extremos e morte com base na temperatura e emissões de CO2 em todo o mundo. O estudo foi publicado na revista científica Preventive Medicine Reports.

O artigo cobriu o período de 1999 a 2018 e analisou o número de mortes devido a três tipos de eventos climáticos extremos: ondas de calor, ondas de frio e condições severas de inverno, em países de baixa, média e alta renda.

Os resultados do estudo mostram que a maioria das mortes relacionadas a ondas de frio ocorreu em países de renda média, seguidos por países de alta renda. O estudo descobriu ainda que é provável que ocorram mais mortes durante as ondas de calor do que durante as ondas de frio ou o inverno rigoroso, principalmente em países de alta renda. E, finalmente, o aumento das emissões de CO2 pode resultar em um aumento no número de mortes durante eventos climáticos severos.

Estudos como este, que analisam a relação entre clima extremo e saúde, e às vezes até mortalidade, continuam bastante relevantes para o momento atual, pois a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, entre 2030 e 2050, haverá aproximadamente 250.000 mortes adicionais por ano devido às mudanças climáticas. Saber como e em que medida a vida e a saúde são impactadas será fundamental para lidar com um mundo em constante mudança. Ou, como destacou o professor Ziad el-Khatib: “Nós, humanos, somos parte integrante do mundo. Nossa vida muda o mundo ao nosso redor e também é profundamente afetada pelo mundo. Cada um afeta o outro, e esta é a causa de toda mudança significativa”, concluiu o pesquisador.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página do Instituto Karolinska (em inglês).

Fonte: Åsa Svensson, Instituto Karolinska.

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