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Nova química do enxofre é uma possível chave para baterias mais verdes
“Nosso trabalho inovador em processos de oxidação de enxofre está ultrapassando os limites do design da próxima geração de baterias”, disse o Dr. Shizhang Qiao, professor da Universidade de Adelaide, na Austrália, e diretor do Centro de Materiais para Energia e Catálise da universidade.
“O enxofre é um eletrodo importante nas baterias de metal-enxofre devido à sua abundância na Terra e às suas propriedades químicas que podem melhorar a capacidade das baterias. O enxofre pode fornecer a chave para melhorar a capacidade de energia das baterias comerciais de íon-lítio”, destacou o professor.
O professor Qiao e sua equipe demonstraram pela primeira vez a oxidação eletroquímica reversível de um cátodo de enxofre e aplicaram esse novo processo em baterias de alumínio-enxofre.
“Alcançamos a tensão de saída mais alta de uma bateria de alumínio-enxofre: aproximadamente 1,8 volts de saída de energia estável, o que é significativamente maior do que a tecnologia atual, que pode atingir apenas aproximadamente 0,6 volts de saída”, disse o professor Qiao.
“As baterias de alumínio-enxofre custam muito menos do que as baterias comerciais atuais de íon-lítio, pois os materiais usados nelas são produtos químicos de baixo custo e ecologicamente corretos”, destacou o pesquisador.
Os avanços na tecnologia química estão reduzindo o impacto ambiental das baterias, mas a demanda pelos produtos químicos que elas contêm, como o lítio, está tendo um impacto severo nos locais onde é extraído. “A disponibilidade decrescente de recursos naturais impõe restrições aos modelos sociais e econômicos tradicionais, exigindo opções novas e sustentáveis”, disse o professor Dr. Anton Middelberg, pró-reitor de pesquisa da Universidade de Adelaide. “Pesquisas fundamentais como esta realizada na Universidade de Adelaide terão benefícios de longo alcance para a sociedade”, continuou.
Este estudo inovador do processo de oxidação do enxofre, que foi publicado na revista científica Nature Communications, beneficia a compreensão da química do enxofre.
“Nossa pesquisa fornece uma inspiração valiosa para o projeto de outras baterias de metal-enxofre, não apenas aquelas que usam a tecnologia de alumínio-enxofre”, concluiu o professor Qiao.
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Adelaide (em inglês).
Fonte: Crispin Savage, Universidade de Adelaide.
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