Destaque

Nova metodologia permite quantificar perdas econômicas associadas a desastres naturais

Fonte

Agência FAPESP

Data

sábado, 25 junho 2022 17:40

Desastres naturais afetam fortemente as sociedades. Além das perdas diretas – representadas pelos mortos, feridos e desabrigados, entre outros – há também as indiretas, como queda na produção, no emprego, no Produto Interno Bruto (PIB) ou no volume de exportações. Usando o Chile como modelo, um grupo de pesquisadores avaliou o risco representado pelos terremotos à economia.

O trabalho, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), apresenta um conjunto de indicadores de risco probabilísticos, a Perda Média Anual (AAL) e a Curva de Excesso de Perdas (LEC), para estimar os impactos dos terremotos no Chile. Os dados foram publicados na revista científica Nature Communications.

Entre os autores estão o Dr. Eduardo Haddad, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), e o pós-doutorando Inácio Fernandes Araújo. Também assinam o artigo José A. León e Mario Ordaz, ambos da Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM).

“Nossa abordagem considera os danos induzidos e a frequência de ocorrência de um vasto conjunto de eventos que descrevem, coletivamente, todo o risco sísmico de um país, dando-nos uma compreensão melhor e mais completa de todas as consequências dos terremotos”, comentou o professor Eduardo Haddad.

Todos os grandes desastres naturais evidenciaram a importância de questões como governança de risco de desastres, estratégias de reconstrução, vulnerabilidade da economia dos países em desenvolvimento, e como os desastres podem se propagar. Mas, segundo os autores, a contabilização de perdas indiretas em risco “também é crucial e se torna mais proeminente à medida que a complexidade da cadeia de suprimentos aumenta, na era da globalização”.

Por outro lado, eles reconhecem que não é fácil contabilizar as consequências econômicas dos terremotos “apenas com informações históricas, porque esses eventos catastróficos são pouco frequentes, de modo que as informações relevantes são escassas e nem sempre é fácil distinguir entre perdas diretas e indiretas”.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Agência FAPESP.

Fonte: Agência FAPESP.

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