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Mudanças climáticas e movimentos de protesto: iniciativa em ciências humanas ambientais
Refugiados do clima, mudanças climáticas na ficção e movimentos de protesto por ações climáticas. Estes são alguns tópicos que serão estudados em uma nova iniciativa da Universidade de Estocolmo sobre ciências humanas ambientais.
A pesquisa sobre meio ambiente e mudanças climáticas não é realizada apenas na Faculdade de Ciências da Universidade de Estocolmo. Economistas, filósofos, cientistas políticos e muitos outros estudiosos das ciências sociais, humanas e jurídicas também conduzem pesquisas sobre essas questões. Como forma de desenvolver uma forte rede de colaboração sobre questões ambientais entre as três faculdades de humanidades, direito e ciências sociais, o Departamento de Ciências Humanas da Universidade de Estocolmo iniciou uma nova iniciativa: a Pesquisa Ambiental em Ciências Humanas.
No site da iniciativa, www.su.se/hvmf, diz-se que os fatores humanos que impulsionam as mudanças ambientais globais em curso não podem ser totalmente compreendidos sem uma perspectiva das ciências humanas. Os objetivos desse esforço são estabelecer as bases para o desenvolvimento de estruturas de longo prazo para a colaboração interdepartamental neste campo, bem como para apoiar projetos de pesquisa. A colaboração com a ciência deve fortalecer a internacionalização e a colaboração com as partes interessadas fora da universidade.
A Pesquisa Ambiental em Ciências Humanas consiste em um grupo principal (com professores das disciplinas de arqueologia, direito e ciência política), pesquisadores de pós-doutorado e representantes de várias disciplinas interessadas no assunto. A pesquisadora Dra. Karin Bäckstrand disse que enfrentamos problemas ambientais urgentes e as universidades têm um papel especial a desempenhar em uma era de notícias falsas. Ela ressaltou ainda que a Universidade de Estocolmo há alguns anos foi classificada em terceiro lugar no mundo em pesquisa ambiental.
Política brasileira e ficção climática
A brasileira Larissa Basso, do Departamento de Direito, irá explorar a lógica das transições de sustentabilidade. Ela vai pesquisar porque alguns países parecem estar comprometidos com a descarbonização, enquanto outros não parecem estar. Ela vai analisar políticas energéticas embutidas na economia política em vários países. Em seu doutorado, ela investigou por que o Brasil é um ator conservador na governança climática.
Acesse o conteúdo completo na página da Universidade de Estocolmo (em inglês).
Fonte: Universidade de Estocolmo. Imagem: Pixabay.
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