Destaque

Mapa apresenta serviços para pessoas em situação de rua de Cuiabá

Fonte

UFMT | Universidade Federal de Mato Grosso

Data

sexta-feira, 30 outubro 2020 09:35

Pesquisador da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) desenvolveu mapa para auxiliar o encaminhamento de pessoas em situação de rua da capital de Mato Grosso aos serviços públicos de atendimento. A ferramenta foi elaborada utilizando a plataforma My Maps e ficará à disposição das Redes de Atenção a essa população, com o objetivo de facilitar o acesso a informações sobre os serviços ofertados pelo munícipio.

O mapa apresenta a localização e referências a respeito do tipo de atendimento, como, por exemplo, centros de saúde, espaço para alimentação, albergues e acolhimento psicológico. As informações incluem os horários e contatos para assistência.

“A proposta do mapa é auxiliar a Rede de Atenção à população em situação de rua do município, como é o caso do Fórum Pop Rua Cuiabá, que faço parte. Lá temos lideranças de pessoas em situação de rua que fazem parte do Movimento Nacional de População em Situação de Rua, Defensoria Pública, agentes de Saúde e Assistência Social do município, pesquisadores da UFMT e parte da sociedade civil. Cabe aos espaços públicos disponibilizar caminhos para ampliar a divulgação e o acesso ao mapa”, afirmou o autor do estudo, Dennys Freire.

A ferramenta integra o estudo realizado pelo pesquisador sobre a territorialidade da população em situação de rua de Cuiabá. “O mapa, por ser um georreferenciamento, enquanto geógrafo, me permite realizar diversas leituras socioterritoriais, o que proporciona reflexões sobre a produção de políticas públicas e planejamento urbano”, destacou Dennys.

O objetivo é manter o mapa atualizado sobre os tipos de serviços e programas desenvolvidos, além de referenciar outros tipos de atendimento, como, por exemplo, a Defensoria Pública. “Além das poucas unidades que fazem o atendimento, com a pandemia a situação se agravou e ficaram sobrecarregados; um exemplo disso são os Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), em que há apenas duas unidades no município para atender toda a demanda da sociedade, isso reflete na exclusão social de parte da população que não consegue ter acesso aos serviços. Logo, é importante repensarmos quais as mudanças necessárias para a abordagem territorial no planejamento urbano para não produzir mais exclusão”, finalizou o pesquisador.

Acesse a notícia na página da UFMT.

Fonte: Gabriel Barros, UFMT.

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