Destaque

Lançada publicação sobre importância e desaparecimento dos insetos

Fonte

UFFS | Universidade Federal da Fronteira Sul

Data

segunda-feira, 13 dezembro 2021 11:40

A Fundação Heinrich Boll lançou, no último dia 7 de dezembro, o Atlas dos Insetos. O material usa dados científicos para explicar a contribuição dos insetos para a sociedade e o bem-estar humano, contextualizar as causas para o seu desaparecimento e sugerir alternativas para reverter a situação, a partir de práticas ecológicas na agricultura e políticas públicas de proteção. A Dra. Tarita Deboni, professora do curso de Agronomia da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Erechim – participa do Conselho Editorial da publicação, disponível de forma gratuita.

Os insetos representam cerca de 90% das espécies de animais em todo o mundo, mas sua sobrevivência está em risco: 40% podem ser extintos nas próximas décadas, comprometendo diversos serviços ambientais como a polinização de espécies vegetais, o controle biológico de pragas agrícolas e a ciclagem de nutrientes, o que acabaria por ameaçar a segurança alimentar da humanidade. A publicação que contou com participação da professora Tarita contextualiza as causas para o desaparecimento dos insetos e sugere alternativas para reverter a situação, a partir de práticas ecológicas que preservem a biodiversidade na agricultura e políticas públicas que promovam a proteção das espécies.

Fruto do trabalho de 34 autores, entre cientistas brasileiros e estrangeiros, o Atlas alerta para os agrotóxicos como uma das principais causas de mortalidade entre os insetos. Dependendo do tipo, esses produtos podem causar mortalidade não só nas espécies alvo de sua ação (as chamadas pragas agrícolas), mas também a espécies benéficas como as abelhas, que podem ter seu sentido de orientação comprometido ou mesmo tornarem-se mais suscetíveis ao ataque de patógenos. Ou seja, apesar de vendido como solução, o agrotóxico afeta populações de polinizadores e pode trazer impactos na produção agrícola, já que 76% das plantas utilizadas para prover alimentos no país dependem da polinização feita por animais. Além disso, os chamados defensivos também podem reduzir a quantidade e variedade de insetos que se alimentam de pragas agrícolas e as controlam naturalmente, aumentando ainda mais a necessidade de aplicações de agrotóxicos, em um círculo vicioso.

A publicação contou com um conselho editorial formado por acadêmicos e pesquisadores de diversas regiões do Brasil.

Acesse o Atlas dos Insetos.

Acesse a notícia completa na página da UFFS.

Fonte: UFFS.

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