Destaque

Instituto da Universidade do Porto antecipa o impacto dos veículos elétricos na rede de distribuição de energia em Portugal

Fonte

Universidade do Porto

Data

sábado, 13 fevereiro 2021 11:00

O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) da Universidade do Porto, em Portugal, concluiu recentemente um projeto em que estudou o impacto do aumento de veículos elétricos na rede de energia nacional e avaliou as necessidades de investimento para os próximos vinte anos.

O estudo Grid PlanImpactos da evolução dos veículos elétricos no planeamento da rede de distribuição – partiu de cenários de adoção em massa de veículos elétricos em Portugal para antecipar os desafios técnicos, operacionais e financeiros a que a rede de distribuição terá de dar resposta até 2040.

Mais carros elétricos nas estradas equivalem [à necessidade de] mais postos de carregamento, que resultam em um aumento do consumo e exigem maior capacidade de resposta da rede. Contudo, o aumento do consumo poderá ser parcialmente contemplado pela integração de painéis fotovoltaicos e dispositivos de armazenamento, se estes forem utilizados de forma coordenada com as necessidades da rede.

O principal objetivo do estudo passa, assim, pela definição de uma estratégia de desenvolvimento e reforço da rede de energia que permita ao sistema de abastecimento de energia otimizar o investimento e preservar a qualidade do serviço mesmo em contexto de maior procura.

Cenários futuros de difusão das tecnologias permitem antecipar os problemas na rede

No âmbito do Grid Plan, o INESC TEC desenvolveu programas de simulação computacional que determinam os impactos dos veículos elétricos em uma seleção de redes elétricas típicas, que a E-REDES (a operadora da rede de distribuição em Portugal continental) identificou como sendo representativas da rede de distribuição nacional.

Com base nas previsões internas da E-REDES, no Roteiro Nacional para a Neutralidade de Carbono em 2050 e nos dados de outras entidades de relevo internacional, como a ENTSO-E, foi definido um conjunto de cenários de integração das tecnologias mencionadas para os próximos 20 anos, que foram posteriormente analisados com os programas desenvolvidos.

Acesse a notícia completa na página da Universidade do Porto.

Fonte: Eunice Oliveira, INESC TEC (Universidade do Porto).

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