Destaque

Guia alerta sobre índices de poluição no entorno de escolas

Fonte

UTFPR | Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data

segunda-feira, 21 setembro 2020 20:05

Com a discussão sore a retomada ou não das atividades escolares, outro tema volta a ser discutido, além da pandemia: a poluição veicular no entorno das escolas. Segundo o estudo feito pelo Centro de Pesquisa sobre Energia e Ar Limpo (CREA, da sigla em inglês), em julho, cerca de 11 mil mortes já foram evitadas na Europa devido à queda na concentração de partículas na atmosfera. No Brasil, centros de meteorologia indicam diminuições relevantes da poluição atmosférica em alguns centros urbanos.

Como exemplo, em Curitiba, o Instituto Água e Terra do Paraná, órgão do governo do Paraná responsável pela medição, divulgou que de 15 a 20 de março deste ano, quando estabelecimentos comerciais e de ensino estavam abertos, a média diária de presença de NO2 no ar era de 14,31 partes por bilhão (ppb). Já de 21 a 26 de março, com a as escolas fechadas, a concentração despencou para 8,61 ppb.

A Dra. Leila Droprinchinski Martins, professora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental (PPGEA – Londrina/Apucarana) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e a doutoranda Caroline Fernanda Hei Wikuats (IAG – USP), que também é egressa do PPGEA, juntamente com as pesquisadoras Dra.Maria de Fatima Andrade (USP) e a doutoranda Veronika Sassen Brand (USP), participaram da tradução de um material informativo recém-lançado pela Universidade de Surrey, no Reino Unido. O guia “Mitigação da exposição à poluição do ar causada pelo trânsito nas escolas e no seu entorno” foi produzido e organizado pelos pesquisadores Prashant Kumar, Hamid Omidvarborna, Yendle Barwise e Arvind Tiwari.

O objetivo é informar e orientar como, indiretamente, minimizar os impactos da poluição veicular nas escolas e diminuir os efeitos dessa poluição, principalmente para as crianças.

“Esse assunto é com certeza deficiente nas escolas, mesmo as da rede privada. A sociedade como um todo tem pouca informação, pois é um tipo de poluição que não se vê como a da água ou o “lixo”, explica a professora Leila.

A publicação traz uma tradução de conceitos científicos complexos em ações simples que permitam que escolas, crianças e comunidades possam tomar decisões bem informadas e que ajudem na redução da exposição de crianças à poluição do ar nas escolas.

Segundo o guia, as crianças são mais vulneráveis à exposição aos poluentes que os adultos pois seus pulmões ainda não estão completamente desenvolvidos, elas respiram em alturas mais baixas, praticam muita atividade física e possuem altas taxas de respiração. Além disso, muitas escolas estão próximas às vias principais propiciando que as emissões veiculares cheguem às escolas, incluindo as salas de aula.

De acordo com os autores, as melhores práticas contemporâneas relacionadas à exposição da poluição do ar dentro e fora das escolas e as recomendações apresentadas são baseadas em evidências científicas, podendo, portanto, serem modificadas à medida que a base de evidências evolui.

Acesse o guia “Mitigação da exposição à poluição do ar causada pelo trânsito nas escolas e no seu entorno”.

Acesse a notícia completa na página da UTFPR.

Fonte: UTFPR.

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