Destaque
Grupo de Pesquisa em Saúde Ambiental comemora três anos e coloca a FURG no mapa dos estudos de poluição do ar
O Grupo de Pesquisa em Saúde Ambiental, formado por professores e alunos do Instituto de Ciências Biológicas e da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), está comemorando três anos de criação e celebra os frutos já colhidos. A equipe tem o intuito de realizar estudos de avaliação dos impactos ambientais sobre a saúde humana e do ambiente. Desde sua fundação, em 2020, o grupo já publicou mais de 70 artigos científicos sobre o tema.
Em suas pesquisas, o grupo tem utilizado diferentes ferramentas de avaliação de impacto ambiental e à saúde incluindo análises químicas, estudos experimentais e epidemiológicos, além da aplicação de modelos matemáticos para estimar risco. Dentre os problemas ambientais mais abordados, os pesquisadores têm dedicado esforços à investigação da poluição do ar.
Relevância acadêmica
Entre os motivos de celebração, o grupo destacou seu pioneirismo na investigação do impacto do isolamento social sobre a poluição do ar nos municípios de Rio Grande e Pelotas, além dos estudos de comportamento dos poluentes do ar no chamado ‘novo normal’. O professor Dr. Flavio Rodrigues, líder do Grupo de Pesquisa, explicou que o incentivo a pesquisas na área de poluição do ar é muito necessário, uma vez que a esta é a responsável por mais de 7 milhões de mortes anuais em todo o mundo.
O professor apontou, ainda, que o monitoramento da qualidade do ar é insipiente no país e que, dos mais de 5 mil municípios brasileiros, menos de 2% possuem estações de monitoramento dos poluentes do ar. “Para avaliar os dados de poluição do ar, o grupo utiliza informações de amostradores ativos e passivos dos poluentes do ar, bem como informações coletadas através de satélites”, explicou o professor.
Recentemente o grupo adquiriu um sensor que faz parte de uma iniciativa global de monitoramento da qualidade do ar chamada World Air Quality Index. Esta plataforma monitora a poluição do ar em mais de 80 países usando mais de 10 mil sensores. A expectativa é que o equipamento seja instalado nas próximas semanas e que os dados possam ser consultados em qualquer lugar do planeta em tempo real.
Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal do Rio Grande.
Fonte: Hiago Reisdoerfer, FURG.
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