Destaque

Gestores defendem prioridade para investimentos em ciência e tecnologia

Fonte

UFMG | Universidade Federal de Minas Gerais

Data

quarta-feira, 31 julho 2019 11:00

Os governantes brasileiros têm defendido a necessidade de investir, primeiramente, em saúde, educação e segurança – para, em um segundo momento, voltar suas atenções à ciência e tecnologia (C&T). Mas, na opinião do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), professor Evaldo Ferreira Vilela, o caminho correto seria o oposto: inovar em C&T visando à geração de técnicas e conhecimento capazes de reinventar o movimento naquelas três áreas.

“Por isso, a C&T deveria ser incluída entre as prioridades, ou ser a principal delas. Priorizar outras áreas não é a estratégia usada em nenhum lugar do mundo civilizado. O poder público precisa entender isso”, argumentou Evaldo Vilela, durante a mesa-redonda Fomento à pesquisa no Brasil, realizada no auditório da Reitoria, que integrou a programação desta segunda-feira, 29, do Medtrop-Parasito. O evento unifica o 55º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical e o 26º Congresso da Sociedade Brasileira de Parasitologia.
Evaldo Vilela relatou que a Fapemig vivenciou seu ápice em investimento no ano de 2015, quando era capaz de fomentar, mensalmente, R$ 12 milhões em bolsas para pesquisadores. A partir do ano seguinte, a verba destinada à Fundação passou a ser reduzida até que, no último mês de fevereiro, o governo estadual anunciou que o repasse mensal em 2019 seria de apenas R$ 6 milhões. “Tivemos que cortar bolsas de iniciação científica”, lamentou Vilela.

De acordo com o professor, é necessário procurar informar a sociedade e seguir tentando convencer os legisladores, com vistas a reverter a situação. “Os políticos é que determinam o caminho, mas sua ignorância, por enquanto, é tremenda”, observou o professor.

Compromisso público
Em sua exposição, a reitora Sandra Regina Goulart Almeida apresentou um panorama da pesquisa científica e tecnológica no Brasil, incluindo dados sobre investimentos, geração de patentes e publicações. Segundo a reitora, atualmente é observado o declínio no investimento dos setores públicos em C&T, e o aumento por parte do privado. “Mas não se pode fazer pesquisa básica sem apoio do poder público. Em países desenvolvidos, como EUA e Canadá, cabe ao governo 60% do investimento em pesquisa. Na Europa, a média é de 77%”, comparou.

Acesse a notícia completa na página da UFMG.

Matheus Espíndola / com Assessoria de Imprensa do Medtrop-Parasito. Imagem: Divulgação.

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