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Frio chega trazendo mais riscos de infecções virais
Falta pouco mais de um mês para o início do inverno e, nessa época do ano, o frio já começa a dar as caras. Com ele, o ar fica gradativamente, mais seco. E devido à pandemia causada pelo novo coronavírus, a preocupação com infecções aumenta.
À medida que o clima fica mais seco e mais frio, as pessoas têm uma certa redução da capacidade de defesa, principalmente das vias aéreas superiores, explica o Dr. Thúlio Marquez Cunha, pneumologista do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Associado a isso, as pessoas ficam mais em ambientes fechados e, somando a aglomerações, os riscos aumentam.
“É um período também complicado para quem tem doenças respiratórias, como rinite, asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), o popular enfisema”, afirma o Dr. Thúlio Cunha. Esses pacientes, revela o pneumologista, têm uma predisposição maior de entrar em crise nessa época do ano. “E grande parte dessas crises é causada pelas próprias infecções virais”, complementa o especialista.
Prevenção
Para evitar infecções virais, o pneumologista recomenda hidratar bastante o organismo, ter alimentação saudável, tentar manter o ambiente arejado, evitar aglomerações e, durante a noite com clima seco, colocar um umidificador ou uma toalha molhada ao lado da cama. “Isso ajuda a manter uma umidade razoável e aumenta as suas defesas, o funcionamento das suas defesas, das vias aéreas superiores”, explica o Dr. Thúlio Cunha.
Como ainda não foi criado um medicamento eficiente ou uma vacina contra a COVID-19, a recomendação é manter o isolamento social, sempre lavar as mãos com sabão ou sabonete ou passar álcool em gel. Para quem tiver que sair de casa é necessário a utilização de máscaras.
Embora as máscaras sejam recomendadas, o pneumologista alerta para os cuidados ao utilizá-las, como não tocá-las com as mãos contaminadas, inclusive na parte externa.
“Se você vai passar a manhã toda fora de casa, você vai levar duas ou três máscaras limpas. A cada duas ou três horas você tira a máscara e coloca outra limpa. Não junta a limpa com a suja. Chegando em casa, você vai lavar essas máscaras adequadamente”, enfatiza o médico.
Acesse a notícia na página da UFU.
Fonte: Marco Cavalcanti, UFU.
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