Destaque

Estabilidade nos preços recebidos pelos produtores rurais e aumento do preço de insumos no sul de MG

Fonte

UFLA | Universidade Federal de Lavras

Data

quarta-feira, 16 janeiro 2019 15:00

A renda média do produtor rural do sul de Minas Gerais calculada pelo Índices de Preços Recebido (IPR) apresentou estabilidade, com alteração mínima de 0,10% e os insumos para a produção agropecuária, calculada pelo Índices de Preços Pagos (IPP) demonstrou um aumento médio de 2,78%, de acordo com a pesquisa do Departamento de Gestão Agroindustrial da Universidade Federal de Lavras (DGA/UFLA). O IPR refere-se aos preços recebidos pelos produtos comercializados pelos produtores rurais, já o IPP é relativo aos preços pagos aos insumos para produção.

De acordo com os pesquisadores, em 2018 o IPR foi positivo para os grupos leite, frutas, hortaliças e grãos, com destaque para o feijão com um aumento médio de 42,49%, cotado no início do ano em R$ 95,62 e em dezembro cotado em R$ 136,25, a saca de 60 Kg. O leite se valorizou em média 12,85% durante o ano. No horti-fruti os destaques foram maçã, pera e uva com elevações medias de preço na ordem de 48,45% e o pimentão com 62%, couve flor com 132%, e o tomate com 38%. Já a cana teve queda de 24,24% e as carnes uma redução média de 12,21%.

O produto mais importante produzido no sul de Minas e que apresenta o maior peso na ponderação do IPR, o café, apresentou uma queda anual de preço de 9,50%, com preço médio da saca em R$ 440,00, no início do ano, terminando o ano com preço médio em R$ 403,00, afetando negativamente a renda do produtor rural no sul de Minas.

Segundo o coordenador do trabalho, professor Dr. Renato Fontes, a atividade cafeeira vem enfrentando um ciclo de baixa de preços, “a saca de café apresentou em períodos passados preços elevados, o que estimulou o aumento da produção, além de melhoria da tecnologia produtiva, não só no Brasil, mas no mundo todo, tendo como reflexo um aumento da oferta de café no mundo que abastece plenamente a demanda mundial de café, além de propiciar o aumento de estoques da commodity”, comenta o professor.

Acesse a notícia na página da UFLA.

Fonte: Camila Caetano, UFLA. Imagem: Divulgação.

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