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Equipes do IPT e da FAUUSP lançam e-book com opções para agregar valor aos resíduos de poda da arborização urbana das cidades brasileiras

Fonte

IPT | Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo

Data

quinta-feira, 2 fevereiro 2023 15:45

Para expandir o conhecimento sobre o reaproveitamento de galhos e troncos, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP) se uniram em 2021 para pensar em formas de agregar valor a estes resíduos e um dos resultados desta parceria é a publicação do e-book ‘Resíduo de poda urbana: como reaproveitar?’.

As árvores convivem nos centros urbanos com estruturas urbanas como postes, redes de energia elétrica e construções e, por isso, sofrem diversas podas para adequação ao pouco espaço que é oferecido a elas. Infelizmente, na maioria das cidades brasileiras, as podas das árvores urbanas acontecem com uma frequência acima do necessário, com o objetivo de livrar a árvore da fiação elétrica e outras possíveis interferências, sendo alto o volume de material podado anualmente.

A aproximação entre a FAUUSP e o IPT começou a tomar corpo no final de 2020 com a aprovação de um projeto de pesquisa submetido por professores da FAU junto à Superintendência de Gestão Ambiental da USP, intitulado ‘Valorização de resíduos lenhosos provenientes do manejo arbóreo: contribuição à gestão para a sustentabilidade no Campus Armando Salles de Oliveira da Universidade de São Paulo’.

Nessa época, o IPT já tinha os primeiros resultados de um projeto de capacitação intitulado ‘Soluções técnicas para gestão de resíduos de árvores urbanas de Bertioga/SP’, que foram apresentados no 13º Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa em Tecnologia da Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (NUTAU/USP).

O IPT executa projetos que contam com o conhecimento acumulado sobre madeira, florestas urbanas e tratamento de resíduos sólidos e a FAUUSP desenvolve projetos em que aplica sua experiência em ensino, pesquisa e difusão técnica. Ambas as instituições buscam alternativas de uso para os resíduos da poda de árvores urbanas com maior agregação de valor e geração de serviços ambientais, mas cada uma delas se concentrava em executar atividades associadas à sua expertise.

“A partir do desenvolvimento das atividades do projeto no campus da USP, do conhecimento prévio do envolvimento do IPT com o tema e sabendo da sua competência relacionada à área de ensaios de caracterização e identificação de propriedades de madeiras, a equipe coordenadora convidou o IPT para uma reunião. Houve então a constatação de interesses comuns e a efetiva aproximação das equipes”, explicou a Dra. Cyntia Santos Malaguti de Sousa, professora do Departamento de Tecnologia da Arquitetura da FAUUSP.

Os números levantados no trabalho corroboram a importância da destinação correta dos resíduos: a Prefeitura Municipal de São Paulo estima recolher de 3,5 a 4 mil toneladas de resíduos da poda de árvores por mês – ou seja, o volume anual pode chegar a quase 50 mil toneladas de galhos e troncos. Já a cidade litorânea de Bertioga, no estado de São Paulo, gera 180 toneladas de resíduos de poda por mês, o que totaliza pouco mais de duas mil toneladas por ano – ou seja, os números mostram que a quantidade desse tipo de resíduo é expressiva, seja para um município grande ou pequeno.

“Esperamos que a publicação colabore para lembrar que o resíduo gerado pelas podas urbanas deve ser reconhecido como material nobre e de grande importância, podendo ter um uso adequado, fechando um ciclo mais sustentável e evitando o aterro sanitário como destino final”, completa a Dra. Giuliana Del Nero Velasco, pesquisadora da Seção de Planejamento Territorial, Recursos Hídricos, Saneamento e Florestas do IPT.

Acesse o e-bookResíduo de poda urbana: como reaproveitar?.

Acesse a notícia completa na página do Instituto de Pesquisas Tecnológicas.

Fonte: Instituto de Pesquisas Tecnológicas.

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