Destaque

Docente da Unesp discute a importância de sensores químicos no combate à mudança climática

Fonte

Unesp

Data

sexta-feira, 13 julho 2018 15:20

O professor Dr. Marcelo Orlandi, do Instituto de Química da Unesp de Araraquara, foi convidado a ministrar uma palestra no International Conference on Energy, Materials and Photonics (EMP18), no dia 10 de julho, em Montreal, no Canadá. A palestra abordou o aquecimento global e a importância do uso de sensores químicos para monitoramento de gases tóxicos na atmosfera.

Realizado anualmente, o encontro reúne especialistas de diversas áreas para discutir problemas e soluções relacionados à energia e ao meio-ambiente. O pesquisador de Araraquara apresentou resultados de pesquisas voltadas a tornar materiais mais sensíveis e seletivos, aplicação necessária no desenvolvimento de sensores.

O Dr. Orlandi explica que gases tóxicos, como o dióxido de nitrogênio (NO2) e o monóxido de carbono (CO), estão presentes principalmente na atmosfera de grandes cidades, uma vez que muitas delas abrigam indústrias químicas, veículos em excesso e usinas de produção de energia. “Os sensores químicos que desenvolvemos alteram sua resistência elétrica na presença de alguns destes gases tóxicos. Isso nos permite monitorar a quantidade destes gases na atmosfera dessas cidades”, aponta o docente.

Sensores como estes já são utilizados, por exemplo, em minas de carvão, onde a concentração de hidrogênio (H2) deve ser monitorada para evitar explosões. “Um diferencial na pesquisa que realizo é que encontramos um material especial, o monóxido de estanho (SnO), que é um excelente sensor de dióxido de nitrogênio (NO2)”.

O EMP2018 é um espaço para acadêmicos, alunos de graduação e pós, cientistas, empreendedores e demais profissionais da área para troca de conhecimento e fomento de colaborações diante de questões globais como crise energética, combate ao aquecimento global e mudanças climáticas.

Ligado ao IQ desde 2008, Marcelo Orlandi trabalho com cerâmicas eletrônicas, especialmente para aplicação em varistores (dispositivos de proteção contra sobrevoltagem) e em sensores químicos. Seu grupo, o Laboratório Interdisciplinar de Eletroquímica e Cerâmica (LIEC) busca melhorar os materiais por meio da engenharia de superfície para serem mais sensíveis e mais seletivos com relação aos gases que visam detectar.

Fonte: ACI-Unesp. Imagem: Divulgação.

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