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Congresso vai reunir especialistas do Brasil e do exterior para discutir a produção de biodiesel no País
Já estão abertas as inscrições para o VII Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia e Inovação de Biodiesel, que acontece no período de 04 a 07 de novembro em Florianópolis, SC. Em sua sétima edição este ano, o evento conta pela primeira vez com a coordenação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e vai reunir cerca de 1.000 pessoas para discutir ações de empreendedorismo e inovação em prol de um futuro mais competitivo para o biodiesel no Brasil. Inscrições e mais informações estão disponíveis aqui.
Segundo o pesquisador da Embrapa Agroenergia Bruno Laviola, que está à frente da organização, o congresso já se consolidou como um dos principais eventos científicos nessa área no País, mas este ano a ideia é priorizar experiências de sucesso que envolvam ações de empreendedorismo e inovação em prol da cadeia produtiva de biodiesel. Para isso, vai reunir representantes dos setores público e privado, que vão apresentar as principais tecnologias do setor a partir de palestras, mesas redondas, reuniões técnicas, seminários e rodadas de negócios com o setor empresarial.
O Brasil é hoje o segundo maior produtor mundial de biodiesel, mas tem tudo para se tornar o primeiro no ranking, posição ocupada atualmente pelos Estados Unidos. De acordo com o pesquisador da Embrapa Agroenergia, em 2018, foram produzidos 5,3 bilhões de litros do produto utilizando apenas 60% da capacidade instalada. “Isso significa que o País tinha condições de produzir mais de 8 bilhões de litros no ano passado, o que o tornaria o maior produtor do mundo”, enfatiza.
A Embrapa desenvolve pesquisas com todas as matérias-primas utilizadas na produção de biodiesel. Hoje, a soja corresponde a cerca de 75%, seguida do sebo bovino, com 10 a 17%. Segundo o pesquisador, o objetivo é investir em estudos para aumentar o potencial de uso de outras plantas oleaginosas, como por exemplo, girassol, canola, algodão, palma de óleo (dendê) e macaúba.
Vantagens dos biocombustíveis
A principal vantagem dos biocombustíveis em relação aos combustíveis fósseis é a redução da emissão de gás carbônico na atmosfera, atenuando os efeitos negativos do aquecimento global. Outro benefício relevante, especialmente em grandes centros, é a melhoria na qualidade do ar e da vida das populações.
Vale destacar também as questões relacionadas à inclusão social. “A produção de biodiesel depende do cultivo de plantas oleaginosas, muitas vezes cultivadas por agricultores familiares. A agregação de valor impacta diretamente em aumento de geração de renda”, comenta o pesquisador.
Acesse o conteúdo completo na página da Embrapa.
Fonte: Fernanda Diniz, Secretaria de Pesquisa e Desenvolvimento (SPD). Imagem: Vivian Chies, Embrapa.
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