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Com iniciativas de sistemas sustentáveis de produção de alimentos, energia renovável e preservação de nascentes, projeto CITinova constrói legado no Distrito Federal

Fonte

MCTI | Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

Data

quarta-feira, 5 julho 2023 11:00

Um dos principais focos das ações do CITinova no Distrito Federal foi o de garantir a segurança hídrica. A opção é decorrente da crise que atingiu a região em 2016. Regiões de nascentes foram reflorestadas com o plantio de cerca de 70 mil mudas de espécies nativas do Cerrado nas bacias do Descoberto e do Paranoá.

Em outra frente, houve o incentivo à implementação do sistema de produção agroflorestal, que contempla o cultivo integrado à espécies nativas. Além de estar integrado à preservação das bacias hidrográficas que abastecem a capital, adota soluções inteligentes para aproveitamento do solo. Foram testados maquinários para viabilizar o ganho de escala na produção agroecológica. Uma inovação foi a adaptação no uso dos equipamentos para que mulheres pudessem empregá-los nas suas propriedades.

Para escoar a produção, os produtores foram capacitados para a formação de CSAs (sigla em inglês), conceito de agricultura suportada por consumidores. A CSA é um modelo de um trabalho que une produtores de alimentos orgânicos e consumidores, chamados de co-agricultores, por meio de uma cota fixa mensal. Além de apoiar a agricultura familiar, os co-agricultores são abastecidos regularmente com produtos sazonais. A iniciativa cria conexão entre produtores locais e consumidores na cidade em prol de alimentos mais saudáveis.

Foram 37 famílias atendidas por meio do sistema agroflorestal mecanizado. As propriedades ocupam 20 hectares, e cerca de 120 produtores foram treinados. Foram criadas quatro CSAs. O projeto piloto, em conjunto com guias orientadores, será utilizado para difundir o modelo.

Primeira usina pública de geração de energia fotovoltaica no Brasil vai abastecer 56 instituições do DF, incluindo escolas

O CITinova investiu R$ 4,5 milhões no projeto que é considerado uma usina modelo, por ser a primeira usina pública a gerar energia fotovoltaica no país. A planta central da usina será no Parque Ecológico de Águas Claras, enquanto infraestruturas de menor porte serão instaladas nos parques ecológicos Ezechias Heringer, no Guará; Dom Bosco, no Lago Sul; e do Cortado, em Taguatinga, que abriga o Hospital Veterinário de Brasília. O Jardim Zoológico e o Jardim Botânico de Brasília receberão duas unidades de recarga para veículos elétricos.

O potencial de geração de energia estimado é de 816,6 KWp e será injetado no sistema de distribuição e compensado de acordo com as regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A expectativa é atender 56 instituições, o que inclui todos os parques de Brasília, a sede do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), da Sema-DF, além de distribuir energia para dez escolas públicas, gerando economia de R$ 1milhão ao ano ao poder público.

Sistema Distrital de Informações Ambientais (SISDIA)

O projeto financiou o desenvolvimento do sistema adotado pelo Governo do Distrito Federal. Trata-se de uma ferramenta web e gratuita com dados espaciais para a gestão ambiental integrada. O sistema reúne informações de 24 instituições governamentais e tem sido utilizado, por exemplo, para subsidiar a elaboração de laudos periciais sobre revisões de leis de uso do solo e estudos de zoneamento.

O sistema facilita a visualização das mudanças de uso da terra em tempo real, apoiando a atuação da Secretaria Estadual de Proteção à Ordem Urbanística (DF Legal) e é fundamental no planejamento sustentável da cidade, com vistas à redução de emissões, resiliência climática e à conservação da biodiversidade urbana.

A ferramenta permite que a Secretaria de Meio Ambiente identifique áreas prioritárias para ações de proteção e recuperação dos corpos hídricos a exemplo das ações desenvolvidas nas Bacias do Descoberto e do Paranoá pelo próprio projeto CITinova. O SISDIA apoia, ainda, a priorização do investimento por parte do governo local em diversas áreas como transporte, água, drenagem e expansão urbana, cumprindo o seu papel de integrar o planejamento urbano.

Lançada em 2021, a ferramenta de georreferenciamento consolidou dados ambientais e facilitou o acesso para a população. Em média, 45,5 mil acessam a ferramenta por mês. O sistema como um todo também tem sido consultado por cidades brasileiras e de pelo menos outros 50 países.

Acesse a página do Projeto CITinova.

Acesse a notícia completa na página do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Fonte: MCTI.

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