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Brasil adota medidas para evitar que gripe aviária se alastre na Antártica
O Comitê Nacional de Pesquisas Antárticas (Conapa) vai seguir um protocolo de recomendações definidos pelo Programa Antártico Brasileiro (Proantar) em relação à gripe aviária na Antártica. A gripe aviária foi detectada em aves marinhas da região pela primeira vez há algumas semanas. A preocupação é que o vírus represente uma ameaça a pinguins e outras espécies locais. A decisão do Conapa, coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), ocorreu na última semana.
O protocolo de recomendações vai ser adotado durante as atividades de pesquisa da 42ª Operação Antártica brasileira, uma das mais complexas e extensas operações para apoiar a presença e as pesquisas brasileiras no âmbito do Proantar, que teve início em outubro.
“O Brasil tem acompanhado as discussões sobre o assunto e o papel do comitê é adotar uma série de medidas para evitar que essa incidência da gripe aviária se alastre na região. O protocolo vai ajudar a monitorar a doença e definir ações a serem implementadas de acordo com as características físicas e geográficas da Antártica”, apontou Leandro Pedron, diretor de Programas Temáticos do MCTI.
Entre as medidas está a limitação de pessoal durante as visitas às colônias de aves ao essencial para o desenvolvimento das pesquisas. Além disso, os pesquisadores deverão informar à subcomissão do Proantar os casos suspeitos de gripe aviária para que providências cabíveis sejam adotadas.
De acordo com os integrantes do Conapa, o protocolo de recomendações seguido pelo Brasil está de acordo com o que estabelece o Comitê Científico Internacional para Antártica (SCAR, na sigla em inglês).
Acesse a notícia completa na página do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Fonte: MCTI.
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