Destaque

Biodiversidade é estratégica para o desenvolvimento do Brasil

Fonte

Agência FAPESP

Data

segunda-feira, 12 novembro 2018 17:10

A biodiversidade e os serviços ecossistêmicos, como o fornecimento de água, ar puro e de alimentos, são fundamentais para a construção de um futuro próspero e sustentável para a população brasileira, com maior geração de emprego e renda e redução das desigualdades sociais e econômicas.

Essas metas só serão possíveis de serem alcançadas, contudo, se a contribuição da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos para alavancar o desenvolvimento econômico e social do país for reconhecida e incentivada e se forem feitos investimentos em sua conservação e restauração.

As conclusões são de um grupo de pesquisadores autores do Sumário para Tomadores de Decisão do 1º Diagnóstico Brasileiro de Biodiversidade & Serviços Ecossistêmicos. O documento, elaborado pela Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES, na sigla em inglês), apoiada pelo Programa BIOTA-FAPESP, foi lançado no dia 8 de novembro em um evento no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

“Avaliamos que o Brasil só tem a ganhar do ponto de vista econômico se sair do atual sistema de substituição de vegetação nativa por áreas agrícolas. É muito mais vantajoso para o país ter paisagens multifuncionais, com áreas agrícolas e de conservação, que permitem que os ecossistemas funcionem de forma muito melhor, mantendo serviços ecossistêmicos essenciais, como o de recarga de aquíferos e de retirada de carbono da atmosfera”, disse o Dr. Carlos Joly, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro da coordenação da BPBES e do Programa BIOTA-FAPESP, à Agência FAPESP.

Os pesquisadores avaliam que no Brasil a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos são percebidos como obstáculos para o desenvolvimento econômico. Na realidade, porém, eles são os elementos fundamentais para o enfrentamento de crises socioeconômicas e ambientais, nacionais e globais, pois trazem novas oportunidades de desenvolvimento. Por isso, precisam estar incorporados às políticas de desenvolvimento do país.

A biodiversidade conservada gera oportunidades de negócios para indústrias como a de turismo, de cosméticos, de fármacos e a alimentícia. Já a concentração de pobreza em municípios com grande cobertura vegetal nativa remanescente pode se tornar uma grande oportunidade de conciliar conservação da natureza com desenvolvimento humano, indicam.

Acesse a notícia completa no site da Agência FAPESP.

Fonte: Elton Alisson,  Agência FAPESP. Imagem: pixabay.

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