Destaque

Acervo do Herbário da UFS preserva 46 mil exemplares de plantas terrestres

Fonte

UFS | Universidade Federal do Sergipe

Data

quarta-feira, 10 novembro 2021 07:30

Uma das coleções biológicas mais antigas de Sergipe se encontra atualmente no Herbário da Universidade Federal de Sergipe (ASE), no Departamento de Biologia (DBI) do campus de São Cristóvão. O local, fundado em 1972, guarda, em armários devidamente climatizados, aproximadamente 46 mil exemplares terrestres, como algas, briófitas, licófitas, samambaias, gimnospermas e angiospermas, sendo este último o grupo mais representativo (cerca de 85% do acervo).

“Um herbário é um museu e tem como principal função resguardar amostras da diversidade que existe em um determinado lugar. No caso do ASE, é um herbário que representa a flora encontrada no nosso estado e áreas adjacentes. Temos muitas espécies aqui e esse número só tende a crescer”, explicou a curadora Dra. Marla Ibrahim, professora do Departamento de Biologia da UFS.

Por ser uma grande “biblioteca” de plantas, o espaço tornou-se referência em Sergipe como fonte de dados para realização de pesquisas anatômicas, genéticas, ecológicas, farmacológicas e agronômicas. A curadora explicou que, para obter informações sobre nomenclatura, classificação, distribuição e ecologia de qualquer planta, são necessárias análises precisas das espécies, o que seria muito difícil de ser realizado somente em campo.

Uma pesquisa desenvolvida a partir de dados coletados no herbário é conduzida por um ex-orientando da professora Marla, o licenciado em Ciências Biológicas Fabiano Dantas: embora o mestrado seja realizado pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), na Bahia, é no ASE que ele realiza toda a base do trabalho.

O pesquisador empenha-se na investigação da brioflora de Sergipe, que consiste em realizar o levantamento florístico de briófitas, que são tipos de plantas conhecidas popularmente como antóceros, hepáticas e musgos. Essas espécies são encontradas principalmente em biomas como tundra e floresta tropical, e são fundamentais para reduzir os riscos de erosão no solo, além de servirem como reservatórios de água e nutrientes e de abrigo para a microfauna do ambiente.

Uma de suas propostas é que, por meio do seu trabalho, ele consiga aumentar ainda mais a coleção de briófitas disponibilizada no herbário. “Quando iniciei meus estudos com briófitas, havia apenas três amostras delas e hoje temos 750. Quer dizer, em três anos nós multiplicamos centenas de vezes a quantidade de amostras e eu espero continuar contribuindo com a coleção”, comentou o mestrando, que já atuou como estagiário do local.

Acesse a notícia completa na página da UFS.

Fonte: Andréa Santiago e Mira Marques (TV UFS) e Luiz Amaro, UFS.

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