Tese de Doutorado
Alternativa Metodológica para Corredores Ecológicos utilizando Modelagem Ambiental
Autor(es)
Dra. Carla Rodrigues Santos
Orientação
Título para o(s) Autor(es)
Doutor
Instituição
UNESP | Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
Ano de Publicação
(2017)
Resumo
A Mata Atlântica, bioma que cobria grande parte do território paulista, hoje é composta por um mosaico de fragmentos florestais ameaçados pela ocupação antrópica. Dessa forma, o objetivo da presente pesquisa foi elaborar um modelo ambiental destinado a encontrar alternativas espaciais para implantação de corredores ecológicos, baseado em princípios da Ecologia da Paisagem e na avaliação do estado ecológico do meio ambiente, com o suporte de geotecnologias. Escolheu-se como área de estudo a região Oeste de São Paulo, no entorno das Bacias Hidrográficas dos Rios Paranapanema, Santo Anastácio, Aguapeí e do Peixe. Os dados da pesquisa foram extraídos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto Geográfico e Geológico (IGG), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), dos Comitês de Bacias Hidrográficas do Rio Paranapanema (CBH-PP) e dos Rios Aguapeí e do Peixe (CBH-AP). Também foram utilizadas imagens de satélite Landsat1/MSS e Alos, sensor Avnir, e dados SRTM/NASA. Na análise do meio físico e da cobertura da terra, verificou-se que a área pesquisada apresenta relevo suave e ondulado, com solos de baixa fertilidade, praticamente ocupados por agricultura e pastagem. A quantificação dos fragmentos da paisagem evidencia a relevância deles para formação de corredores ecológicos e para possíveis conexões entre diversas Unidades de Conservação. Constatou-se, através da métrica, que a fragmentação da paisagem é expressiva; o tamanho médio das manchas (MPS) é maior na classe de pastagem, com 755,78ha, e o alto índice de MSI nas áreas úmidas é fundamental para a paisagem local, pois favorece a formação de corredores ecológicos. Concluiu-se que os três corredores permitiriam significativas conexões transversais entre os fragmentos florestais, e sua implementação resultaria na recuperação de aproximadamente 14% da paisagem degradada.
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