Notícia

Argamassa com vidro reduz emissão de CO2 na atmosfera

Segundo os pesquisadores, a magnetita também deve aumentar a capacidade de absorção de ondas eletromagnéticas pela argamassa

Divulgação

Fonte

UTFPR | Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data

sexta-feira, 26 abril 2019 11:00

Áreas

Gestão Ambiental, Inovação, Sustentabilidade, Tecnologias.

O desequilíbrio do clima é um dos principais problemas que o excesso de CO2 na atmosfera pode causar. Uma contribuição para minimizar esse quadro vem da pesquisa do egresso do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental (PPGEA) – Campus Apucarana e Londrina -, Alexandre Amado de Moura, que propõe uma nova argamassa produzida a partir de resíduos de vidro.

Com as pesquisas, foi possível reduzir até 20% de cimento, sem que a argamassa perdesse a resistência de compressão.  A explicação, segundo o pesquisador, está na composição química do vidro que possui semelhança com a do cimento. Além disso, o pó de vidro apresentou um alto teor de cálcio, o que torna a superfície mais ativa para reações de hidratação do cimento.

Outra vantagem dessa composição está no impacto reduzido de emissão de CO2 pelas fábricas de cimento. Isso ocorre porque as fábricas utilizam uma quantidade significativa de clínquer, uma mistura com grande concentração de calcário em sua produção que, ao ser aquecida, transforma parte deste calcário em CO2.

Os estudos foram orientados pelos professores Dr. Alesandro Bail e o Dr. Murilo Moisés. Agora, as pesquisas já caminham para novos estudos com a utilização da magnetita na argamassa. A magnetita é obtida de resíduo industrial e é um mineral magnético formado por óxidos de ferro. Segundo os pesquisadores, a magnetita também deve aumentar a capacidade de absorção de ondas eletromagnéticas pela argamassa.

Acesse a notícia completa na página da UTFPR.

Fonte: Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Imagem: Divulgação.

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