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Projeto aproxima comunidade e unidade de conservação, no Rio de Janeiro
O Instituto de Biociências da Unesp Botucatu (IBB) e o Instituto Itapoty, da cidade de Itatinga, estiveram à frente de mais uma ação realizada Parque Nacional das Serras dos Órgãos (Parnaso), na cidade de Teresópolis (RJ). Sob a coordenação da professora Dra. Maria de Lourdes Spazziani, do Departamento de Educação, cerca de 30 pessoas daquela região foram capacitadas dentro do curso de “Ecoturismo de Base Comunitária”, realizado no fim de janeiro passado.
A iniciativa faz parte do programa “Consciência-Cidadã”, que conta com apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico), da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação à Biodiversidade).
O curso consistiu em 40 horas teórico-práticas, além da realização de um plano de intervenção (PI) de mais 40 horas, planejado entre professores, alunos e funcionários do parque durante a primeira parte do curso. Replantio de mudas nativas, aulas de preservação e educação ambiental, resgate histórico do parque, ecotrilhas e outras dinâmicas foram algumas das atividades realizadas.
“O curso ecoturismo de base comunitária tem propósito de contribuir para o desenvolvimento local e conservação da natureza por meio da formação de cidadãos do entorno que atuem como voluntários no ‘Parnaso’, inclusive com possibilidade de geração de renda”, explica a professora.
“Alguns faltam experiência e vivência, mas todos gostam da natureza. O mais importante é o desejo de quererem atuar no campo da ciência e da transformação comunitária”, enfatiza Maria de Lourdes, que contou com apoio de Nijima Novello Rumeno, doutoranda do Programa de Educação para a Ciência da Unesp de Bauru.
“Trata-se de uma perspectiva em que o indivíduo busca atividades relacionadas à ciência de forma voluntária, gosta da natureza e procura um mundo melhor”, comenta Nijima, que em seu projeto de doutorado tem analisado como esses cursos contribuirão para a transformação social, através da Educação Ambiental crítica, e maior aproximação com as comunidades.
Pedro Fernando Viana Felício e Murilo Gambato de Mello, do Instituto Itapoty, também enaltecem a importância de uma maior conexão entre sociedade e meio ambiente. A ONG tem 14 anos de atuação no desenvolvimento social e humano, alicerçado na proteção e conservação da natureza na região da Cuesta de Botucatu.
“Temos que ouvir a comunidade, criar diálogo. As pessoas que vivem nos espaços urbanos carecem de experiências com o meio ambiente”, afirma Felício. “O cidadão tem que dar o melhor de si para melhorar a sociedade e o ambiente”, completa Mello.
Acesse a notícia completa no site da Unesp.
Fonte: Igor Medeiros, ACI – IB Unesp Botucatu. Imagem: Pixabay.
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