Destaque

Estudos com vermes, micos-leões, peixes e outros organismos podem ser beneficiados com aplicações genômicas

Fonte

Jornal da USP

Data

terça-feira, 11 setembro 2018 13:50

Em constante evolução, a genética, cada vez mais, permite aos cientistas desvendarem o passado, conhecerem o presente e preverem o futuro de uma espécie. E se antes os estudos eram restritos a poucos organismos, hoje eles se estendem para muitas formas de vida. Um dos exemplos é a genética aplicada aos pequenos animais marinhos.

No Instituto de Biociências (IB) da USP, o Laboratório de Diversidade Genômica sedia pesquisas de genômica populacional de organismos como os vermes nemertinos, os gastrópodes (lesmas e caramujos) e os poliquetas (vermes aquáticos). Um dos objetivos é entender se os padrões de conectividade entre as populações podem ser descritos utilizando como base modelos de circulação oceânica. “Também estamos interessados em entender processos de adaptação local nessas espécies”, relata a Dra. Sónia Andrade, coordenadora do Laboratório.

Segundo a professora, até o momento não há conhecimento de trabalho semelhante em populações que habitam o costão rochoso no Brasil. A identificação de regiões gênicas com diferentes perfis de expressão e sua função, seja no desenvolvimento, comportamento de acasalamento, resposta a estresse, entre outros aspectos, será fundamental a curto prazo para entender quais mecanismos evolutivos moldam a distribuição da variabilidade nessas espécies. “A médio e longo prazo é essencial compreender como essas populações respondem às alterações ambientais, tais como o aquecimento global, para auxiliar na definição de estratégias de conservação de ecossistemas”, conta.

Para desenvolver esse tipo de trabalho, as ferramentas ômicas entram em destaque. “Com as novas ferramentas analíticas e técnicas de sequenciamento, há possibilidade de fazer uma montagem ‘de novo’ do genoma/transcriptoma de diferentes organismos”, explica Sónia, referindo-se em especial ao sequenciamento de nova geração (NGS).

Acesse a notícia completa no site do Jornal da USP.

Fonte: Jornal da USP. Imagem: LabBMC, USP.

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