Notícia

Cientistas identificam enzimas que podem ajudar a acelerar a produção de biocombustíveis

Pesquisadores se  aperfeiçoaram em uma enzima tida como um alvo promissor para aumentar a produção de biocombustível

Divulgação

Fonte

Instituto de Tecnologia de Tóquio

Data

segunda-feira, 20 agosto 2018 16:50

Áreas

Energia, Gestão Ambiental, Pesquisa, Tecnologias, Sustentabilidade.

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Tóquio (Tokyo Tech) se aperfeiçoaram em uma enzima pertencente à família da glicerol-3-fosfato aciltransferase (GPAT) como um alvo promissor para aumentar a produção de biocombustível a partir da alga vermelha Cyanidioschyzon merolae.

As algas são conhecidas por armazenar grandes quantidades de óleos chamados triacilgliceróis (TAGs) sob condições adversas, como a privação de nitrogênio. Compreender precisamente como elas fazem isso é de grande interesse para o setor de biotecnologia, pois os TAGs podem ser convertidos em biodiesel. Para este fim, os cientistas estão investigando a alga vermelha unicelular C. merolae. como um organismo modelo para explorar como melhorar a produção de TAG.

Um estudo conduzido pelo pesquisador Dr. Sousuke Imamura, do Laboratório de Química e Ciências da Vida do Tokyo Tech, mostrou que uma enzima chamada GPAT1 desempenha um papel importante no acúmulo de TAG em C. merolae mesmo sob condições normais de crescimento, isto é, sem a necessidade de induzir estresse.

Notavelmente, a equipe demonstrou que a produtividade TAG poderia ser aumentada em mais de 56 vezes em uma cepa de C. merolae sobre-expressando GPAT1 em comparação com a cepa de controle, sem quaisquer efeitos negativos sobre o crescimento das algas. “Nossos resultados indicam que a reação catalisada pelo GPAT1 é um passo limitante para a síntese de TAG em C. merolae e seria um alvo potencial para a melhoria da produtividade do TAG em microalgas”, afirmam os pesquisadores. A equipe planeja continuar explorando como o GPAT1 e o GPAT2 podem estar envolvidos no acúmulo de TAGs. Um próximo passo importante será identificar os fatores de transcrição que controlam a expressão de genes individuais de interesse.

“Se pudermos identificar esses reguladores e modificar sua função, a produtividade do TAG será melhorada ainda mais, porque os fatores de transcrição afetam a expressão de uma ampla gama de genes, incluindo genes relacionados ao GPAT1. Esse tipo de abordagem baseada no mecanismo molecular fundamental da síntese de TAG deve levar ao sucesso da produção comercial de biocombustível usando microalgas”, concluem os especialistas.

Acesse a notícia completa no site do Instituto de Tecnologia de Tóquio (em inglês).

Fonte: Instituto de Tecnologia de Tóquio (Tokyo Tech). Imagem: Divulgação.

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