Destaque

Pesquisadores produzem biocarvão a partir de cascas do cupuaçu

Fonte

FAPEAM | Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas

Data

domingo, 8 outubro 2023 13:45

Com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), pesquisadores desenvolvem o projeto ‘Biocarvão de cascas de cupuaçu como suporte alternativo para catalisadores em células a combustível à álcool‘.

O Biocarvão produzido a partir das cascas do cupuaçu aponta resultados positivos como a minimização do descarte das cascas de cupuaçu em lixeiras públicas, pois os resíduos gerados pela agroindústria e por agricultores familiares durante a produção de polpas podem ser utilizados para a produção de biocarvão, segundo a Dra. Vera Lúcia da Silva Marinho, professora do Instituto Federal do Amazonas (IFAM), Campus Parintins.

A pesquisa, ainda não concluída, é realizada no Laboratório de Eletroquímica e Energia do Instituto, e sinaliza outros resultados como a utilização do produto no desenvolvimento de pesquisas de catalizadores empregados em células a combustível à álcool, que é uma fonte de energia alternativa. “Além de poder ser utilizado como condicionador de solo para retenção de água e nutrientes para diversas culturas, assim como na utilização em filtros para purificação de água em diversos sistemas”, completou a professora Vera Lúcia Marinho.

Processo

As cascas de cupuaçu estão sendo fornecidas pela comunidade rural de Nossa Senhora das Graças do Maranhão, em Parintins, por ser uma das comunidades rurais que mais trabalha com a produção de polpas; assim, além do aproveitamento do resíduo, também servirá de impulso aos agricultores familiares que vendem a polpa e para que, também, produzam o biocarvão que pode ser usado como adubo, contribuindo para melhorar a economia no estado.

Após secarem, as cascas são trituradas e levadas para carbonização em mufla (um tipo de forno usado para aplicações em altas temperaturas), onde as mesmas são queimadas a 400ºC; depois são ativadas com o uso de ácido fosfórico para aumentar a cavidade no biocarvão. Após esse processo, o biocarvão é filtrado e lavado com água destilada até atingir o pH neutro, como explicou a coordenadora.

“A pesquisa está na etapa intermediária do projeto, que consiste na caracterização físico-química do biocarvão de cascas de cupuaçu para se conhecer a quantidade de elementos presentes no biocarvão, empregando a técnica de Difração por Raios X”, concluiu a pesquisadora.

Acesse a notícia completa na página da FAPEAM.

Fonte: Valdete Araújo, Decon/FAPEAM.

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