Destaque

Pesquisa mostra o uso de redes neurais artificiais no desenvolvimento de modelos de sustentabilidade em construções

Fonte

UTFPR | Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data

terça-feira, 29 novembro 2022 11:50

O uso de redes neurais artificiais para ser utilizado no desenvolvimento de modelos de sustentabilidade pata edifícios habitacionais é o tema da tese finalista do 24º Prêmio CBIC de Inovação e Sustentabilidade na Categoria Pesquisa Acadêmica com o trabalho ‘O potencial das Redes Neurais Artificiais como suporte para o desenvolvimento de Índices de Sustentabilidade para os Edifícios Habitacionais (ISE-H)’.

O trabalho desenvolvido por Carlos Alberto da Costa, pesquisador do Campus Curitiba da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), está concorrendo na final da categoria pesquisa acadêmica com outras duas produções, uma da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e outra da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI). A tese foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGEC) da UTFPR, de 2016 a 2021 e sob orientação do professor Dr. Cezar Augusto Romano.

Os estudos realizados pelo professor demonstram que é possível utilizar as redes neurais artificiais para projeções de índices de sustentabilidade ao realizar projetos de edifícios habitacionais. “Se por um lado, a indústria da construção civil gera emprego, renda, impostos, riqueza e bem-estar, por outro, usa intensa e deleteriamente recursos naturais, além de muitos resíduos e pode representar um alto risco à vida dos trabalhadores. O conceito de sustentabilidade tem mudado o modo de planejar, projetar, construir, operar, manter os edifícios e até desconstruir e destinar seus resíduos”, explicou o professor.

Com a ferramenta, segundo o pesquisador, será possível que arquitetos e projetistas tomem as melhores decisões em seus projetos e canteiros de obras ao avaliar os índices de sustentabilidade das construções. “Até então, os métodos de análise da sustentabilidade na construção civil mais reconhecidos se concentram em estratégia e soluções voltadas aos aspectos ambientais, nem sempre avaliando objetivamente os resultados obtidos ou os impactos gerados, inclusive nas dimensões social e econômica”, complementou.

A pesquisa utilizou como modelo um edifício de referência e utilizou índices como transporte público, reaproveitamento de materiais e recursos naturais, ciclo de vida do edifício, segurança e conforto do usuário, além de recursos humanos e financeiros.

“As Redes se mostraram como alternativa muito viável, com forte potencial para agregar grande quantidade de variáveis (indicadores) e gerar índices que revelam a distância para melhor, em relação ao modo convencional de construção, expressando diferentes níveis de sustentabilidade dos edifícios construídos no Brasil”, explicou o pesquisador.

Para o professor Carlos Alberto, outra vantagem da pesquisa é com relação ao custo relativamente baixo desta implantação: “Exigiria apenas recursos intelectuais (equipe), de aplicativos de simulação e de redes neurais artificiais”, concluiu.

Acesse a notícia completa na página da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Fonte: UTFPR.

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