Destaque
SENAI-SP lança ‘O IPEN e a Economia do Hidrogênio’ , de Marcelo Linardi
Fonte
IPEN | Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Data
segunda-feira, 21 novembro 2022 07:00
Acaba de ser lançado o livro “O IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) e a Economia do Hidrogênio”, do engenheiro químico Dr. Marcelo Linardi, pela editora SENAI São Paulo, um importante trabalho sobre o tema, que no momento está sendo debatido no Brasil e no mundo. As mudanças climáticas apontam para a relevância do estudo da utilização do hidrogênio, considerado o pilar da descarbonização. Desde fevereiro de 2021, foram anunciados em todo o mundo 131 projetos de grande escala, em um total de 359, com investimentos estimados em cerca de US$ 500 bilhões até 2050.
De acordo com o Dr. Marcelo Linardi, mais de 30 países possuem estratégias para o hidrogênio e a capacidade de sua produção pode ultrapassar 10 milhões de toneladas/ano, em 2030. Até 2050, a demanda por hidrogênio verde (de origem renovável) deverá chegar de 300 milhões de toneladas, segundo as previsões mais pessimistas, a 800 milhões de toneladas, no cenário mais otimista, promovendo o desenvolvimento socioeconômico, tecnológico, a sustentabilidade e a proteção do meio ambiente.
“Internamente, entre as maiores riquezas do Brasil estão as inúmeras fontes de produção de hidrogênio, em sua maioria renovável, de Norte a Sul, de Leste a Oeste. Temos sol, vento, água, biomassa, energia geotérmica, energia dos oceanos, biocombustíveis, e ainda vários tipos de resíduos”, comentou o Dr. Marcelo Linardi. Para Monica Saraiva Panik, diretora de Relações Institucionais da Associação da Associação Brasileira de Hidrogênio (ABH2), o hidrogênio já está entre as mais importantes fontes de energia no futuro.
“Vislumbramos o sonho do hidrogênio tornando-se realidade, quando tantos pesquisadores e especialistas do IPEN e de outros institutos de ensino e pesquisa têm trabalhado, incansavelmente, durante os últimos 30 anos, nesse tema, no Brasil. De fato, considerando a imensa porta de oportunidades que se abriu em 2021, o que importa que tenha demorado tanto tempo? As experiências bem sucedidas serviram de legado e as experiências frustradas, de aprendizado. E agora, é preciso aproveitar esse momento do nascer do sol do hidrogênio, pelo qual todos nós espetávamos e que é tão maravilhoso que parece que ainda estamos sonhando. Mas não estamos”, escreveu a diretora da Associação, ao prefaciar o livro.
Hoje, segundo eles, já está garantido que o hidrogênio passou a ser finalmente considerado veto energético importante e a sua demanda mundial está vinculada às metas de descarbonização. “Não se trata de mais uma onda ou moda, e sim de um processo sem volta”, afirmaram.
A obra ‘O IPEN e a Economia do Hidrogênio’ pode ser acessada no Repositório Digital da Produção Técnico-Científica do IPEN.
Acesse a notícia completa na página do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares.
Fonte: Tania Malheiros, IPEN.
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