Destaque

Solução inovadora visa aproveitar potencialidades do bio-óleo

Fonte

UFPR | Universidade Federal do Paraná

Data

quinta-feira, 1 setembro 2022 18:50

O bio-óleo é um material semelhante ao petróleo, oriundo da biomassa (restos de animais e vegetais). A substância tem grande potencial de aplicação para obtenção de produtos similares aos de origem fóssil. Entretanto, por ser quimicamente instável, há bastante dificuldade em aplicá-lo industrialmente. Uma das formas de simplificar o aproveitamento das diversas potencialidades do bio-óleo proveniente da madeira é estudada pela Engenharia Florestal e envolve o fracionamento desse produto, que consiste na separação de fases que o constituem.

Em sua dissertação de mestrado na Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ivana Amorim Dias concluiu que a a fase aquosa, oriunda do fracionamento em água fria do bio-óleo, pode ser aproveitada como um coproduto de natureza hidrossolúvel e renovável. Agora doutoranda do Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal da UFPR, Ivana está desenvolvendo uma solução de inovação de purificação de compostos de alto valor agregado a partir da fase solúvel do bio-óleo.

“Aplicamos ao bio-óleo uma técnica chamada fracionamento, em que quebramos a emulsão que o compõe. Assim, é possível reduzir a reatividade e acessar as fases polar e apolar separadamente, visto que cada uma tem aplicabilidades distintas”, explicou Ivana, que desenvolve o estudo com auxílio de seu orientador, o Dr. Pedro Henrique de Cademartori.

A fase solúvel do material tem, em sua composição química, açúcares e alguns fenóis de menor peso molecular que são valorizados do ponto de vista industrial por terem grande aplicabilidade, podendo ser utilizados em plásticos biodegradáveis, fármacos, cosméticos, aditivos alimentícios e até combustíveis.

“A solução de inovação é promover uma via de obtenção desses compostos presentes na fase solúvel em um sistema cíclico, com baixa geração de efluentes e resíduos, promovendo o aproveitamento eficiente dos recursos ambientais, além de reduzir a pressão de demanda por materiais de origem fóssil e as emissões de carbono”, esclareceu a doutoranda.

Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal do Paraná.

Fonte: Jéssica Tokarski, UFPR.

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