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Restauração florestal: estudo revela que plantas maiores sobrevivem melhor ao transplante

Fonte

UPM | Universidade Politécnica de Madri

Data

domingo, 13 fevereiro 2022 16:40

A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 2021-2030 a década da restauração de ecossistemas. O plantio de espécies arbóreas terá papel fundamental nesse esforço e, para isso, conhecer a direção e a magnitude do efeito do tamanho das mudas na sua sobrevivência no transplante é de vital importância.

Um estudo realizado por uma equipe internacional de cientistas, incluindo um pesquisador de Engenharia Florestal da Universidade Politécnica de Madri (UPM), demonstrou que, para os projetos de restauração florestal em nível global, é melhor usar plantas maiores, pois sua sobrevivência é maior do que a sobrevivência de plantas menores.

O estudo foi publicado na revista científica Ecological Applications e consistiu em uma meta-análise da literatura científica e técnica sobre restauração florestal em todo o mundo. Foram analisados ​​os resultados de mais de 200 pesquisas, abrangendo 86 espécies, principalmente árvores, e 142 locais de plantio espalhados por todos os continentes, com exceção da Antártica.

Desde a década de 1950, inúmeros estudos analisaram a relação entre as características morfológicas das plantas e sua sobrevivência uma vez plantadas. No entanto, não houve consenso sobre a relação entre o tamanho das plantas no momento do plantio e sua posterior sobrevivência no campo. Os resultados deste estudo esclarecem esse debate histórico e concluem que existe uma relação positiva entre o tamanho da planta e a sobrevivência.

Segundo o Dr. Juan Oliet, coautor do estudo e pesquisador da UPM, “os resultados deste trabalho têm impacto não apenas na implementação de projetos de restauração, mas também no desenvolvimento de protocolos para a produção de plantas florestais em viveiros baseados nas características da espécie e clima do local de plantio”. Outros fatores que influenciam essa ‘fórmula para o sucesso’ da restauração florestal e que se destacam no estudo realizado são o clima do local de plantio, as características funcionais das plantas e sua resistência ao estresse, que modulam a relação entre o tamanho da planta e sua sobrevivência.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade Politécnica de Madri (em espanhol).

Fonte: Universidade Politécnica de Madri.

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