Notícia
Pesquisadores farão mapeamento do solo brasileiro
Grupo de pesquisa quer mapear o solo em território nacional e deixar informações para acesso livre
Plataforma Mapbiomas
Fonte
UTFPR | Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Data
sexta-feira, 11 fevereiro 2022 12:05
Áreas
Geociências. Geografia. Sensoriamento Remoto.
Conhecer e mapear o solo brasileiro já faz parte da rotina do grupo de trabalho de dois pesquisadores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – Campus Santa Helena -com o GT Solos. Após encontro dos pesquisadores locais com cientistas de solo do País, o professor Dr. Alessandro Samuel-Rosa foi convidado a contribuir para a rede nacional de pesquisa sobre o tema. Em maio do ano passado, o grupo dos pesquisadores da UTFPR passou, então, a fazer parte da Rede MapBiomas.
O grupo de trabalho é formado por pesquisadores da rede (de universidades, representantes de ONGs e empresas de tecnologia) além de cientistas de solo brasileiro da UTFPR e da USP. O objetivo é resgatar dados históricos e a cobertura espacial e temporal de dados abertos de terra no Brasil e fazer com que ele seja disponível para acesso livre por qualquer pessoa.
Segundo os pesquisadores, atualmente, as informações são publicadas apenas em revistas científicas, o que dificulta o acesso de dados primários de solo, por exemplo, e o tornam de difícil acesso para o público técnico e em geral.
Para a doutoranda Taciara Zborowski Horst, os dados obtidos pela rede podem auxiliar no desenvolvimento de várias políticas públicas. “Podem ser utilizados para proteger a biodiversidade e os povos da floresta, no combate ao desmatamento, no agronegócio, vigilância epidemiológica, entre outros”.
A plataforma MapBiomas utiliza ferramentas como sensoriamento remoto, computação em nuvem e aprendizado de máquina, e oferece uma completa série de mapas anuais de cobertura e uso da terra no Brasil, com 25 classes mapeadas desde 1985 em uma escala de 30 m de resolução, entre outros produtos de mapeamento.
“Com esses dados abertos poderemos reconstituir a história de nosso solo e conhecer os efeitos do seu uso desde a metade do século XX”, completou o professor Alessandro, que também coordena o maior repositório de dados abertos de solo do país, o Repositório de Dados Abertos de Solos do Brasil (FEBR).
Acesse a Plataforma Mapbiomas.
Acesse a notícia completa na página da UTFPR.
Fonte: UTFPR. Imagem: Plataforma Mapbiomas.
Os comentários constituem um espaço importante para a livre manifestação dos usuários, desde que cadastrados no Canal Ambiental e que respeitem os Termos e Condições de Uso. Portanto, cada comentário é de responsabilidade exclusiva do usuário que o assina, não representando a opinião do Canal Ambiental, que pode retirar, sem prévio aviso, comentários postados que não estejam de acordo com estas regras.
Por favor, faça Login para comentar