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Polymateria, startup de plásticos biodegradáveis do Reino Unido, fecha negócio de US$ 100 milhões
A Polymateria, uma startup sediada no Campus White City do Imperial College de Londres, no Reino Unido, garantiu um contrato de quase US$ 100 milhões (cerca de R$ 540 milhões) com a Formosa Plastics de Taiwan. O negócio multimilionário viabiliza a aplicação da tecnologia desenvolvida pela Polymateria aos produtos da Formosa Plastics durante o processo de fabricação.
A Polymateria foi pioneira na tecnologia inovadora de ‘biotransformação’, que altera as propriedades do plástico para torná-lo biodegradável na natureza. Sua tecnologia permite que os resíduos de embalagens plásticas, como recipientes para viagem, copos descartáveis e embalagens, sejam digeridos naturalmente por micróbios e se decomponham.
A maioria dos plásticos biodegradáveis ou compostáveis não se decompõe fora das instalações de compostagem industriais e deixa para trás microplásticos prejudiciais. O plástico da Polymateria se decompõe em apenas 226 dias para produtos à base de polietileno e 336 dias para os de polipropileno, não deixando nenhum microplástico para trás.
‘Plástico fugitivo’
Os produtos da Polymateria também são recicláveis, aumentando seu benefício ambiental. A empresa se concentra no chamado ‘plástico fugitivo’ – material residual que geralmente não é reciclado e, com frequência, é descartado em um aterro sanitário – como sacolas de compras e plástico-bolha. Esses resíduos respondem por quase um terço de todo o plástico produzido e até 80% deles vão para os oceanos.
“Nossa missão de desenvolver soluções científicas mais confiáveis e escaláveis para lidar com a pandemia mundial de poluição por plástico se beneficiou enormemente por fazer parte do ecossistema do Imperial College. O Centro de Pesquisa de Ciências Moleculares, em particular, tem sido fundamental para nos impulsionar com o apoio de talentosos doutores, instalações de ponta e professores de renome mundial”, disse o diretor executivo da Polymateria, Niall Dunne.
Acesse a notícia na página do Imperial College de Londres (em inglês).
Fonte: Joanna Wilson, Imperial College de Londres.
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