Notícia
Pesquisa usa resíduo inédito para obter nanopartícula de carbono
É a primeira vez que pontos quânticos de carbono são sintetizados a partir de uma gramínea
Divulgação, Decom/UTFPR
Fonte
UTFPR | Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Data
quarta-feira, 30 junho 2021 07:00
Áreas
Gestão de Resíduos. Nanotecnologia. Química.
Um material inédito para produção de nanopartículas de carbono ou pontos quânticos de carbono (carbon dots) fez parte das pesquisas do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Allan Jr. Gonçalves Afonso, então aluno de Processos Químicos do Campus Toledo da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). O estudante utilizou dois resíduos: um da indústria cervejeira e o outro da forrageira, o azevém, até então não explorado. Os resultados estão em um artigo publicado revista científica Carbon Letters. O azevém (Lolium perene) é considerado uma planta daninha em algumas culturas, como milho e cevada.
Os resíduos foram tratados hidrotermicamente para a obtenção de nanopartículas fluorescentes, que podem ser utilizadas para aplicações tecnológicas nas áreas de óptica, biomedicina e pesquisa ambiental, entre outras.
“Produzimos nanodots de carbono (CND) utilizando resíduos agroindustriais, como Lolium perenne e bagaço de malte. Os métodos utilizados foram síntese hidrotérmica convencional e síntese hidrotérmica assistida por micro-ondas. Esta é a primeira vez que pontos de carbono sintetizados a partir deste tipo de gramínea são reportados pela comunidade científica”, relatou Allan em seu artigo.
O trabalho foi orientado pelos professores Dra. Kelen Rossi de Aguiar e Dr. Ernesto Wrasse, dos Programas de Pós-Graduação em Processos Químicos e Biotecnológicos (PPGQB) e em Tecnologias em Biociências (PPGBio) da UTFPR.
“Testamos algumas propriedades destas nanopartículas frente à marcação celular para bioimagem e sensor de metais. Agora, estamos com outros alunos dando continuidade neste projeto para conhecer melhor as suas propriedades e aplicações”, explicou a professora Kelen.
O artigo científico contou ainda com a participação de pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), da Universidade Federal do Ceará (UFC) e do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF).
Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da UTFPR.
Fonte: UTFPR. Imagem: Divulgação, Decom/UTFPR.
Um material inédito para produção de nanopartículas de carbono ou pontos quânticos de carbono (carbon dots) fez parte das pesquisas do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Allan Jr. Gonçalves Afonso, então aluno de Processos Químicos do Campus Toledo da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). O estudante utilizou dois resíduos: um da indústria cervejeira e o outro da forrageira, o azevém, até então não explorado. Os resultados estão em um artigo publicado revista científica Carbon Letters. O azevém (Lolium perene) é considerado uma planta daninha em algumas culturas, como milho e cevada.
Os resíduos foram tratados hidrotermicamente para a obtenção de nanopartículas fluorescentes, que podem ser utilizadas para aplicações tecnológicas nas áreas de óptica, biomedicina e pesquisa ambiental, entre outras.
“Produzimos nanodots de carbono (CND) utilizando resíduos agroindustriais, como Lolium perenne e bagaço de malte. Os métodos utilizados foram síntese hidrotérmica convencional e síntese hidrotérmica assistida por micro-ondas. Esta é a primeira vez que pontos de carbono sintetizados a partir deste tipo de gramínea são reportados pela comunidade científica”, relatou Allan em seu artigo.
O trabalho foi orientado pelos professores Dra. Kelen Rossi de Aguiar e Dr. Ernesto Wrasse, dos Programas de Pós-Graduação em Processos Químicos e Biotecnológicos (PPGQB) e em Tecnologias em Biociências (PPGBio) da UTFPR.
“Testamos algumas propriedades destas nanopartículas frente à marcação celular para bioimagem e sensor de metais. Agora, estamos com outros alunos dando continuidade neste projeto para conhecer melhor as suas propriedades e aplicações”, explicou a professora Kelen.
O artigo científico contou ainda com a participação de pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), da Universidade Federal do Ceará (UFC) e do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF).
Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).
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Fonte: UTFPR. Imagem: Divulgação, Decom/UTFPR.
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