Destaque

Reciclagem de resíduos de construção e demolição ganha espaço

Fonte

Jornal da USP

Data

segunda-feira, 22 março 2021 11:50

Entre as tecnologias desenvolvidas na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP), destaca-se a reciclagem de resíduos de construção e demolição. Em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição, a Dra. Carina Ulsen, professora do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo e pesquisadora do Laboratório de Caracterização Tecnológica da Escola Politécnica da USP, comentou o tema.

“Nós temos diversas possibilidades de aplicação do material processado. Não dos resíduos, mas dos agregados reciclados, como chamamos. Eles necessariamente passam por uma etapa de processamento. Os nossos estudos são sempre definidos para processar esse material e gerar um produto de melhor qualidade para aplicação na engenharia civil. Hoje, temos tecnologias desenvolvidas para produção de argamassa, concreto… As aplicações são muito amplas”, explicou a professora.

Para a Dra. Carina Ulsen, o êxito da aplicação está em identificar a demanda e, então, pensar nas propriedades do resíduo e do material reciclado a serem aplicadas. “Como é um mercado muito novo, acredito que essa questão mercadológica tinha que ser um pouco mais estudada”, afirmou a Dra. Carina. Seria importante, então, estar mais atento às demandas do mercado. Na EPUSP, combina-se o conhecimento de transformação dos resíduos em materiais de maior valor agregado com a capacidade de análise das aplicações do material. O grupo de pesquisadores chegou a formar estreitas parcerias internacionais com países como Alemanha e Holanda.

“O que é muito interessante é que nos preocupamos muito em tentar transferir para a sociedade o conhecimento gerado. O conhecimento que temos e a tecnologia de processo e de aplicação já estão muito maduros para aplicação no setor industrial. Os setores de mineração de engenharia civil são conservadores, mas precisam mudar. Acreditamos que não se trata de uma simples substituição de materiais, é necessário aprender a trabalhar com eles e encontrar a melhor forma de incorporá-los”, concluiu a pesquisadora.

Acesse a notícia completa na página do Jornal da USP.

Fonte: Jornal da USP e Rádio USP.

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