Destaque
UEG e USP desenvolvem pesquisa experimental-computacional para redução de poluentes em ambientes aquáticos
Fonte
FAPEG | Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás
Data
quinta-feira, 28 janeiro 2021 11:30
Contaminantes de Interesse Emergente (CIE) ou Micropoluentes de Interesse Emergente como pesticidas, fármacos e outras substâncias são encontrados com frequência em ecossistemas aquáticos e até mesmo em águas de abastecimento. Encontrados geralmente em níveis menores que nanograma por litro ou em compostos que ainda não são conhecidos, a avaliação dos impactos do CIEs tem se tornado um importante desafio para a ciência.
Para compreender e contornar este desafio, pesquisas ganham destaque com a interação entre diferentes áreas das ciências em busca do desenvolvimento de tecnologias capazes de minimizar a emissão e a ação desses compostos em ambientes aquáticos. A otimização de processos químicos que permitam a mitigação de poluentes emergentes utilizando uma abordagem híbrida experimental-computacional foi proposta pelo pesquisador Dr. Valter Henrique Carvalho Silva, professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG) em conjunto com o pesquisador Dr. Antônio Carlos Silva Costa Teixeira, professor do Departamento de Engenharia Química da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP).
Chamada Fapeg/Fapes
O projeto de pesquisa foi selecionado na Chamada Pública Colaborativa lançada em setembro do ano passado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG). A chamada tem como objetivo fomentar o desenvolvimento de parcerias científicas e o fortalecimento de redes de pesquisa colaborativa envolvendo os dois estados. A pesquisa deve ser desenvolvida em até dois anos numa parceria entre o grupo de Química Teórica e Estrutural (QTEA) da UEG, Modelagem Molecular, sob a coordenação do professor Valter Carvalho Silva, e o grupo de Pesquisa em Processos Oxidativos Avançados (AdOx) da EPUSP, Técnicas Experimentais de Degradação de Micropoluentes, sob a coordenação do professor Antônio Carlos Teixeira. A pesquisa também conta com a parceria da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS).
Intitulada “Destinação Ambiental de Poluentes Emergentes em Águas Superficiais e Alternativas Sustentáveis de Mitigação: Abordagem Híbrida Experimental-Computacional”, a pesquisa torna-se importante no sentido de avaliar e otimizar os processos de degradação de contaminantes de interesse emergente (CIE) ou micropoluentes como pesticidas, compostos farmacêuticos, e produtos industriais e químicos provenientes de múltiplas atividades humanas tais como uso doméstico, agrícola e industrial.
Acesse a notícia completa na página da FAPEG.
Fonte: FAPEG.
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