Destaque

Mais de 60% da área dos imóveis rurais do Piauí são destinados à preservação ambiental

Fonte

Embrapa

Data

quarta-feira, 18 setembro 2019 09:30

O estado do Piauí dedica 31,1% do seu território à vegetação nativa em áreas de preservação permanente (APPs), reserva legal (RL), vegetação excedente e hidrografia. Somado à área protegida (Unidades de Conservação), esse percentual chega a 36,4%. Na média, 63,2% da área dos 140.928 imóveis rurais, registrados no Cadastro Ambiental Rural (CAR) até agosto, são destinadas à preservação da vegetação nativa.

O percentual de área de vegetação nativa preservada pelos produtores rurais do Piauí é superior ao exigido pelo Código Florestal (Lei 12.651/2012). A quantidade de área destinada à preservação ambiental varia de acordo com a localização do imóvel rural e o bioma nele existente. No Piauí predomina o cultivo no bioma Cerrado, em que a exigência é de no mínimo 30% (20% da Lei Federal + 10% de compensação devido a Legislação Estadual) da propriedade mantida com vegetação nativa.

Levantamentos

Nos estudos desenvolvidos pelo centro de pesquisa da Embrapa, foram levantados dados dos 224 municípios do estado do Piauí. Os levantamentos indicaram, por exemplo, o número e área dos imóveis rurais de cada município, as áreas destinadas à preservação ambiental em cada propriedade rural e município.

Os municípios piauienses são agrupados em 15 microrregiões. São elas: Alto Médio Canindé, Alto Médio Gurguéia, Alto Parnaíba Piauiense, Baixo Parnaíba Piauiense, Bertolínia, Campo Maior, Chapadas do Extremo Sul Piauiense, Floriano, Litoral Piauiense, Médio Parnaíba Piauiense, Picos, Pio IX, São Raimundo Nonato, Teresina e Valença do Piauí.

De acordo com Spadotti, os estudos foram feitos com base nas microrregiões porque são recortes territoriais oficiais delimitados pelo IBGE com maior estabilidade ao longo do tempo. “Por exemplo, quando um município é criado ou desmembrado de um ou mais municípios, ele permanece na mesma microrregião. Dessa forma, é possível fazer as análises temporais independente da alteração do município”, explica.

Outra vantagem da identificação pelas microrregiões é a conotação geopolítica, pois a delimitação das microrregiões respeita os limites físicos (naturais), econômicos e sociais. Spadotti ressalta que essas informações permitem análises regionais mais amplas para formação de políticas públicas.

Acesse a notícia completa na página da Embrapa.

Fonte: Liliane Castelões, Embrapa Territorial. Imagem: Divulgação.

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